CG News/AB
Termina amanhã, terça-feira (25), o prazo para que o governador eleito Reinaldo Azambuja (PSDB) e o senador Delcídio do Amaral (PT), que disputaram o 2º turno das eleições para a sucessão de André Puccinelli (PMDB), apresentem à Justiça Eleitoral informações sobre os gastos de campanha.
De acordo com o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), o prazo expira 30 dias após a realização da votação. Esta é a terceira etapa da prestação de contas dos candidatos, que para quem disputou o 1º turno venceu no dia 4 de novembro.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgou até agora apenas as duas primeiras parciais da prestação de contas dos candidatos, que mostram que o governador eleito terá que sanar um déficit de pouco mais de R$ 8 milhões.
A conta é fruto de uma arrecadação declarada que superou por pouco a marca de R$ 3 milhões, valor insuficiente para bancar uma campanha que gastou R$ 11,1 milhões, até o dia 6 de setembro, data de divulgação da segunda parcial.
Já o senador Delcídio do Amaral, que perdeu sua segunda disputa ao Governo do Estado, também apresentou uma diferença negativa entre a arrecadação e as despesas. Os documentos apresentados pelos petistas até agora apontam receita de R$ 10,5 milhões e gastos de pouco mais de R$ 13 milhões.