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Política
19/11/2017 09:57:00
CPMI da JBS quer indiciar e pedir prisão de Janot

O Globo/LD

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani (PMDB), divulgou nota neste domingo para comunicar que vai tirar licença do mandato. Picciani, o ex-presidente da Alerj Paulo Melo e o líder do governo na Casa, Edson Albertassi, ambos também do PMDB, tiveram a prisão decretada pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), mas a ordem foi revogada pelos deputados estaduais na sexta-feira. Os três deixaram a Cadeia Pública José Frederico Marques, a mesma onde está preso o ex-governador Sérgio Cabral, menos de duas horas depois da votação na Assembleia. Na prisão, o presidente da Alerj conversou com Cabral.

Por 39 votos a favor e 19 contra, o plenário da Alerj sustou a decisão do TRF-2. Picciani teve votos de PT, PSDB, PSOL e de acusado de assassinato. O placar, no entanto, foi mais apertado do que o esperado.

Por 39 votos a favor e 19 contra, o plenário da Alerj sustou a decisão do TRF-2. Picciani teve votos de PT, PSDB, PSOL e de acusado de assassinato. O placar, no entanto, foi mais apertado do que o esperado.

Leia a íntegra da nota:

"O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Jorge Picciani (PMDB), comunica que vai tirar licença de suas atividades parlamentares a partir desta terça-feira (21/11), e só deverá retornar à Alerj em fevereiro de 2018, após o recesso de janeiro.

A razão imediata é o fato de querer se dedicar à sua defesa e à do filho, que permanece preso, e à sobrevivência da empresa de 33 anos da família. A empresa teve a conta bloqueada pela Justiça - apesar que arcar com gastos fixos como salário de funcionários, impostos, veterinários e alimentação dos animais.

Sobre os movimentos em curso para que ele e os deputados Paulo Melo e Edson Albertassi sejam afastados do cargo, Picciani disse que aguarda a decisão com serenidade e, se for o caso, vai recorrer".