\n \n Dois\n dias após o anúncio do Produto Interno Bruto (PIB) de 2012, que ficou em 0,9%,\n abaixo das expectativas do governo, a presidenta Dilma Rousseff disse ontem\n (2), durante a Convenção Nacional do PMDB, que o Brasil voltará a crescer este\n ano. Ela criticou os “mercadores do pessimismo”, que apostam no fracasso do\n país.\n \n Ao\n lado das principais lideranças peemedebistas, como o vice-presidente da\n República, Michel Temer, e os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da\n Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), Dilma frisou que vão errar aqueles que\n apostam no fracasso econômico do Brasil.\n \n “Mais\n um vez, os mercadores do pessimismo vão perder. Vão perder como perderam quando\n previram o racionamento de energia em janeiro e fevereiro e, mais uma vez\n agora, quando apostam todas as fichas no fracasso do país. Eles vão se\n equivocar. Tenho certeza de que todos vocês sabem que torcer contra é o único\n recurso daqueles que não sabem agir a favor do Brasil”, discursou a presidenta\n para militantes do PMDB.\n \n Dilma\n acrescentou que, com o apoio do PMDB, o governo petista realizou feitos\n importantes para o país, como a saída de 22 milhões de brasileiros da extrema\n pobreza. “Juntos [PT e PMDB] fizemos muito, o que parecia impossível e o que os\n nossos adversário políticos, quando puderam, não fizeram ou não quiseram\n fazer.”\n \n Em\n um discurso preparado e lido em cerca de 40 minutos, Dilma defendeu a aliança\n com o PMDB e ressaltou a importância do partido para a governabilidade do país.\n “Muito do que conseguimos alcançar no meu governo deve-se à presença do meu\n companheiro e vice-presidente Michel Temer e ao apoio dos parlamentares do\n PMDB”, acrescentou.\n \n “É\n uma grande honra participar da Convenção Nacional do partido, que é o maior\n parceiro do meu governo. O convite do PMDB para estar aqui ofereceu uma\n oportunidade extraordinária para que possamos, juntos, celebrar essa parceria\n sólida, produtiva e que, sem dúvida, terá longa vida”.\n \n A\n presidenta ainda defendeu a política de coalizão e ressaltou que, desde a\n redemocratização, todos os presidentes, exceto Fernando Collor de Mello, foram\n eleitos com aliança entre partidos. “Desde que começamos a eleger presidentes,\n apenas um governo não teve amplo apoio e apenas um não concluiu seu mandato. Em\n meu governo, a ampla coalizão que conseguimos formar tem obtido resultados e\n isso é um passo fundamental para a superação da miséria extrema no\n Brasil."\n \n “Temos\n que ressaltar a indispensabilidade dessa aliança”, disse o vice-presidente da\n República e presidente licenciado do PMDB, Michel Temer. “O PMDB tem uma honra\n extraordinária de participar desse governo”, acrescentou.\n \n Segundo\n o senador José Sarney (PMDB-AP), a aliança entre os dois partidos é programática.\n “Temos lealdade recíproca e objetivo comum”.
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