\n \n Depois\n do resultado desapontador do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no terceiro\n trimestre – que mostrou uma alta de 0,6% sobre o trimestre anterior – a\n presidente Dilma Rousseff deveria demitir o ministro Guido Mantega para\n restabelecer a confiança na economia do país, defende uma reportagem da revista\n britânica “The Economist”.\n \n “Ela\n [Dilma] insiste que é pragmática. Se é assim, ela deveria demitir Mantega,\n cujas previsões excessivamente otimistas perderam a fé dos investidores, e\n indicar um novo time capaz de restabelecer a confiança dos negócios”, afirma o\n texto.\n \n A\n revista aponta que há dois anos, quando Dilma Rousseff foi eleita presidente, a\n economia estava em expansão; depois, “estacionou”, e agora luta para se\n recuperar. Apesar dos esforços “frenéticos” de estímulo, a “criatura moribunda”\n cresceu no terceiro trimestre apenas metade do previsto por Mantega.\n \n A\n publicação reconhece os esforços do governo para estimular o crescimento, como\n o corte na taxa de juros para sua mínima histórica, de 7,25%; as desonerações\n das folhas de pagamento das empresas, os planos de investimento em\n infraestrutura e a previsão de corte nos custos de eletricidade. Mas afirma que\n os investidores estão cautelosos porque o governo “interfere demais”.\n \n “Rousseff\n parece acreditar que o estado deve dirigir as decisões sobre investimentos\n privados. Esse tipo de “micro-interferência” mina também a confiança na\n política macroeconômica”, diz a Economist. Em vez de interferir, afirma a\n publicação, o govero “deveria redobrar os esforços para cortar o ‘custo Brasil’\n (...) e deixar o espírito animal do setor privado rugir”. \n \n \n \n \n