\n \n A presidente Dilma Rousseff nomeou no\n início da noite desta segunda-feira o vice-presidente do Banco do Brasil, César\n Borges (PR-BA), ao cargo de ministro dos Transportes.
A inclusão do\n PRnbsp;no primeiro escalão do governo já era esperada para a reforma\n ministerial deste ano, que tem como um dos objetivos solidificar a base aliada\n para garantir apoio à candidatura de Dilma à reeleição no ano que vem.\n \n Borges assumirá o ministério no lugar de\n Paulo Sérgio Passos, também filiado ao PR, porém não aceito pela legenda. Homem\n de confiança de Dilma, Passos deve ser reconduzido a outro cargo importante na\n área de transportes, possivelmente na Agência Nacional de Transportes Terrestres.\n \n “A presidenta\n Dilma Rousseff agradeceu a dedicação, o empenho e o espírito público de Paulo\n Sérgio Passos em todas as missões que lhe foram confiadas. A presidenta desejou\n boa sorte a Césa Borges, manifestando confiança de que, à frente do Ministério\n dos Transportes, ele dará continuidade aos projetos essenciais ao\n desenvolvimento do País com a mesma eficiência que demonstrou no Banco do\n Brasil”, afirma uma nota atribuída à Secretaria de Comunicação Social da\n Presidência da República. \n \n Ao devolver o\n ministério a um nome de consenso no PR, a presidente levou em consideração a\n “redução de danos” no cenário atual. O Ministério dos Transportes foi\n desidratado e mudar seu comando não teria tanto efeito prático sobre a gestão\n da área logística, que é prioritária para Dilma. \n \n O carro-chefe do\n governo no setor está com a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), sob\n comando de Bernardo Figueiredo, outro técnico “queridinho” da presidente.\n Projetos importantes que ainda estão no guarda-chuva do ministério estão\n sofrendo uma intervenção direta da ministra do Planejamento, Miriam Belchior.\n Isso porque o Planejamento coordena o Programa de Aceleração do Crescimento\n (PAC), do qual a maioria das obras de infraestrutura faz parte.\n \n O novo ministro \n \n César Borges não\n é exatamente um nome de consenso, mas segundo correligionários que preferiram\n manter o anonimato, foi a melhor escolha para a proposta de Dilma. A presidente\n quer um ministro que fique no cargo até o fim do seu mandato. Considerado “nome\n experiente”, Borges não deverá se candidatar a cargo eletivo no ano que vem. \n \n O novo ministro\n já foi governador da Bahia entre 1998 a 2002. Foi durante sua gestão que a Ford\n decidiu implantar uma fábrica em Camaçari. Ele foi senador até 2010, quando não\n conseguiu se reeleger.nbsp; \n \n \n