O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), indicou a punição do afastamento do mandato por até seis meses para cinco deputados. Três deles membros do PL, partido de Jair Bolsonaro (PL).

A decisão foi anunciada por causa do tumulto nesta semana. Aliados do ex-mandatário tentaram impedir o início da sessão da Casa, uma forma de pressionar o Legislativo a colocar em votação possíveis anistias ao político da extrema direita e a bolsonaristas envolvidos em tentativas de golpe.

Deputado Marcos Pollon, uma pessoa que se mostrou despreparada para atender as ansiedades do povo, que o elegeu

Os cinco parlamentares que podem ser afastados são Zé Trovão (PL-SC), Júlia Zanatta (PL-SC), Marcos Pollon (PL-MS), Marcel van Hattem (Novo-RS) e Camila Jara (PT-MS).

Bolsonaristas foram acusados de tentativa de obstrução dos trabalhos das atividades parlamentares. No caso da petista, a decisão foi consequência de um requerimento do PL. A deputada está sendo acusada de agressões contra Nikolas Ferreira (PL-MG).

Nos próximos dias o Conselho de Ética analisará as indicações feitas pelo presidente da Câmara. A Secretaria-Geral da Mesa afirmou que as denúncias sobre condutas praticadas durante o motim foram encaminhadas à Corregedoria Parlamentar.

Quanto a Jair Bolsonaro, o político da extrema direita é réu na investigação do plano golpista, está em prisão domiciliar e cumpre medidas cautelares. Somadas, as penas ultrapassam os 40 anos de prisão.

Camila Jara, infelizmente foi eleita para arrumar confusão e deixar de atender seus eleitores (Foto: TMN)