\n \n O Partido do Movimento\n Democrático Brasileiro - PMDB e a coligação “Mais Trabalho por Campo Grande”\n rebateram as acusações feitas contra André Puccinelli, após veiculação de um\n vídeo manipulado no qual o governador aparece conversando com lideranças, militantes,\n simpatizantes e filiados do partido as projeções do quadro político para as\n eleições deste ano.\n \n A edição no vídeo é uma prova\n clara da tentativa de desmoralização e descrédito da campanha do grupo, sob a\n alegação de que Puccinelli estaria obrigando eleitores a votar nos candidatos\n governistas, lideranças do âmbito municipal e estadual do partido\n manifestaram-se para esclarecer e alertar sobre interesses eleitoreiros por\n trás das imagens.\n \n O presidente estadual do PMDB,\n Esacheu Nascimento, frisou que a reunião aconteceu no auditório da sede do\n partido, fora do horário de expediente e que a presença do governador não\n configurava a atuação de líder do executivo estadual, mas sim como um dos\n coordenadores do processo de sucessão à prefeitura de Campo Grande e disposição\n das cadeiras do legislativo municipal. “Aquele vídeo não mostra nenhuma pressão\n por parte do André, ele não estava ali como governador, mas sim como\n correligionário”, destacou.\n \n O líder do partido na\n Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado estadual Eduardo Rocha,\n rebateu as acusações na sessão da última quinta-feira (16). “A reunião foi\n publica, não temos nada a esconder. Uma reunião aberta onde foram debatidos os\n rumos do partido na sucessão municipal. O vídeo é uma manipulação grosseira”. O\n nome do governador também foi defendido pelo deputado Antônio Carlos Arroyo\n (PR). “Tem muita fantasia nestas denúncias”, resumiu.\n \n Para o deputado estadual\n Junior Mochi, líder do governo na Assembleia Legislativa, disse que o que as\n imagens mostram a solicitação de Puccinelli para que os presentes manifestassem\n suas intenções em relação ao pleito. “Além disso, como correligionário, ele fez\n recomendações daquilo que ele acredita ser o melhor quadro para o grupo político\n na futura administração e pediu o apoio dos presentes”, explica.\n \n A presidente do diretório\n municipal do PMDB, Carla Stephanini, afirmou que “em momento algum as imagens\n revelaram qualquer indício de irregularidade. O que aconteceu foi uma reunião\n de militantes onde a campanha eleitoral foi discutida amplamente. A reunião era\n aberta, a ela teve acesso quem quis. Ninguém foi obrigado a ir”, declarou.\n \n A análise das imagens ainda\n revela manipulação, por meio da edição de vídeo e o diálogo entre duas pessoas\n que comentam sobre uma “exoneração”, que em momento algum foi mencionada pelo\n governador André Puccinelli. O vídeo veiculado não faz qualquer alusão ao fato\n de que os interlocutores sejam servidores públicos estaduais. A direção do\n partido informou que a reunião aconteceu nas dependências do diretório, fora do\n horário de expediente e que os simpatizantes do partido compareceram\n espontaneamente.\n \n Para os governistas a denúncia\n traduz uma tentativa de mácula e reversão do cenário político que aponta\n preferência pela candidatura de Edson Giroto, candidato peemedebista citado em\n primeiro lugar nas pesquisas de intenções de voto.\n \n ACS PMDB