Da redação/PCS
O PMDB de Mato Grosso do Sul decidiu que terá candidato próprio nas eleições de 2018. O partido só aguarda a reeleição do deputado Junior Mochi, presidente da legenda na presidência da Assembleia Legislativa para por em prática o projeto. Mochi já iniciou as conversações no Legislativo, tentando atrair o PSDB inicialmente, mas está falando na surdina com o PT e com alguns deputados isoladamente.
A trincheira no Legislativo é considerada fundamental para o partido, uma vez que dá projeção para o presidente estadual do PMDB, que é pré-candidato a deputado federal, e mantém nos seus cargos vários assessores peemedebistas que trabalham pelo projeto do partido.
O PMDB tem dois possíveis candidatos, o ex-governador André Puccinelli e a senadora Simone Tebet. Puccinelli está envolvido na investigação da "Lama Asfáltica", teve bens bloqueados e foi pego em gravações. Sua candidatura depende do desdobramento do caso. Se sair ileso, poderá ser o candidato.
Simone ainda não declarou sua intenção, mas é apontada pelo próprio Mochi como um nome novo e mais leve para ser carregado. Mas, tudo isso está em compasso de espera no aguardo da reeleição de Mochi na presidência da Assembleia Legislativa.
Apesar de críticas ao seu comportamento proclastinador de decisões, Mochi abriu espaços importantes para o PMDB no Legislativo e deve ampliar ainda mais essas posições no período pré-eleitoral.