Metropoles/PCS
ImprimirSete em cada 10 tutores brasileiros oferecem alimentos preparados para consumo humano aos cães e gatos, a maioria sem qualquer tipo de orientação profissional.
É o que aponta um novo levantamento nacional encomendado pela Royal Canin, que traçou um panorama inédito sobre os hábitos de manejo alimentar dos pets no Brasil.
Além de revelar uma prática comum e potencialmente nociva à saúde dos animais, a pesquisa mostrou que mais da metade dos tutores desconhece como controlar o peso dos pets de forma adequada.
Os dados acendem um alerta sobre a obesidade, uma condição multifatorial, crescente e ainda subestimada, que impacta diretamente a saúde física e emocional dos animais de estimação.
“Ter dados locais é fundamental para entender o comportamento dos tutores brasileiros, os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde veterinária e, principalmente, para adaptar estratégias de conscientização, educação e manejo nutricional à nossa realidade cultural.” Priscila Rizelo, gerente de Comunicação e Assuntos Científicos da Royal Canin Brasil
Comida humana e petiscos: um gesto que pode trazer riscos
Segundo Priscila, muitos tutores alimentam os pets com comida humana ou petiscos como uma forma de demonstrar carinho.
Embora esse comportamento seja afetivamente compreensível, ele pode favorecer o ganho de peso.
“Quando alimentos são oferecidos fora de uma dieta balanceada para cães e gatos, ocorre uma ingestão excessiva de calorias e um desequilíbrio nutricional”, explica a porta-voz.
Essa condição é fator de risco para doenças como problemas osteoarticulares, diabetes, problemas cardíacos e respiratórios.
A Royal Canin defende que a educação alimentar é essencial, tanto para tutores quanto para médicos-veterinários, e reforça a importância de decisões baseadas em ciência.
O objetivo é estimular escolhas conscientes que contribuam para uma vida mais longa e saudável.
Sedentarismo também entra na conta
A pesquisa identificou ainda que muitos tutores enfrentam dificuldades para manter os animais ativos, seja por falta de tempo, espaço ou conhecimento.
“O excesso de peso pode limitar a mobilidade, causar dor e reduzir a capacidade de expressar comportamentos naturais, como correr, brincar ou explorar o ambiente, que são aspectos essenciais para o bem-estar animal”, observa Priscila.
Para enfrentar o sedentarismo, a Royal Canin promove ações práticas, como cãominhadas e eventos petfriendly ao ar livre, além de investir em campanhas de conscientização e ferramentas digitais que apoiam o controle do peso.
Apoio aos profissionais e estratégias baseadas em ciência
A pesquisa também ouviu médicos-veterinários, e grande parte deles relatou um aumento expressivo nos casos de obesidade em pets, especialmente após a pandemia.
Para contribuir com a prática clínica desses profissionais, a Royal Canin oferece recursos como a calculadora nutricional, que auxilia na escolha do alimento adequado e nos ajuste das porções para cada pet.
Além disso, oferece materiais educativos para apoiar o processo de conscientização dos tutores, como a “lâmina de petiscos” que traz o impacto dos alimentos extras e a importância de controlá-los.
A nutrição tem um papel central tanto na prevenção quanto no manejo da obesidade.
“Nosso portfólio é altamente especializado, baseado em ciência e resultados comprovados. As soluções nutricionais da Royal Canin são desenvolvidas para atender às necessidades específicas de cada animal — inclusive nos casos de sobrepeso e obesidade”, reforça a porta-voz.
Compromisso com saúde, bem-estar e longevidade
A Royal Canin destaca que essa pesquisa é apenas uma etapa dentro de um compromisso mais amplo com a saúde e o bem-estar dos pets.
A empresa já divulga conteúdos educativos em redes sociais, levando informação segura e acessível, e também participa de eventos para compartilhar conhecimento científico e fortalecer o diálogo com as principais referências da saúde pet.
Em breve a marca lançará uma página no Portal Vet, plataforma exclusiva para profissionais e estudantes de Medicina Veterinária, com conteúdos de especialistas sobre o manejo da obesidade em pets.
A principal mensagem que a Royal Canin quer reforçar é que o controle de peso não deve ser negligenciado. A saúde dos pets depende de escolhas conscientes, e o papel do médico-veterinário é fundamental nesse processo.
Cuidar da nutrição do pet é, acima de tudo, uma demonstração de amor.