\n \n Brasil, China, Índia e outros países emergentes aceitaram aumentar\n suas contribuições às Nações Unidas no âmbito de um novo acordo orçamentário\n para evitar que o organismo mundial caia em seu próprio abismo fiscal. \n \n Esta medida permitirá que nações europeias, como Grã-Bretanha,\n Alemanha e França, além de Japão reduzam suas próprias contribuições.\n \n Embora as quantidades não sejam muito significativas em comparação\n com os padrões globais - o orçamento revisado da ONU para o período 2012-2013 é\n de 5,4 bilhões de dólares - diplomatas estimam que a nova divisão é\n representativa das mudanças que estão ocorrendo na economia mundial. \n \n O Brasil aceitou aumentar em 82% sua contribuição, fazendo com que\n sua parcela no orçamento global do organismo salte de 1,6% a 2,9%.\n \n A China fornecerá 61% adicionais, elevando sua parte no orçamento\n de 3,2% a 5,1%, superando o Canadá e a Itália para se converter no sexto maior\n contribuinte da ONU. \n \n Os pagamentos da Índia, por sua vez, crescerão 24%, de 0,5% para\n 0,66% do orçamento global, enquanto os da Rússia subirão 52%.\n \n A ONU manteve até agora peculiaridades, como o fato de que a\n Grécia, que vive uma profunda depressão que a colocou à beira do default,\n fornece mais dinheiro ao orçamento do organismo que a Índia, que busca\n conquistar um assento permanente no Conselho de Segurança.\n \n Os Estados Unidos permanecem como o maior contribuinte ao\n financiamento da ONU, embora sua ajuda tenha sido estabelecida em 22% do\n orçamento total quando seu PIB representa 24% do PIB mundial. \n \n \n \n \n