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Mundo
01/03/2019 10:26:00
Guaidó agradece apoio do Brasil e embarca para o Paraguai

G1/LD

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O autodeclarado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, deixou Brasília na manhã desta sexta-feira (1º) e embarcou para o Paraguai, onde participará de reunião com o presidente Mario Abdo Benítez.

Ao deixar o hotel na capital federal, Guaidó disse que a passagem pelo Brasil foi "muito importante", um "respaldo da democracia" para a reconstrução da Venezuela. Guaidó chamou o Brasil de "povo irmão" e agradeceu ao país.

"Muito obrigada ao Brasil, ao seu presidente, ao Senado, ao Congresso", disse. Guaidó chegou ao Aeroporto Internacional de Brasília Presidente Juscelino Kubitschek pouco antes das 9h, onde embarcou para Assunção, capital paraguaia.

Guaidó chegou ao Brasil na madrugada de quinta-feira (28). Durante o dia, ele teve encontros com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, no Palácio Itamaraty e diplomatas da União Europeia no Brasil.

Principal líder da oposição ao governo de Nicolás Maduro também esteve reunido com lideranças na Câmara dos Deputados e teve um encontro com o presidente do Senado, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).

O Brasil foi um dos primeiros países a reconhecer Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela. Parte da comunidade internacional defende a convocação de novas eleições na Venezuela.

O país enfrenta uma profunda crise política, econômica e social, com a inflação acima de 1.000.000% ao ano; milhares de pessoas fugindo do país para outras regiões da América do Sul; e líderes da oposição denunciando perseguição política.

Fronteira

Na semana passada, Maduro determinou o fechamento da fronteira da Venezuela com o Brasil, em Pacaraima (RR).

Nesta sexta-feira (1º), a fronteira entre Brasil e Venezuela amanheceu fechada pelo 8º dia, mesmo após uma negociação entre os governadores dos estados de Roraima e Bolívar.

No início desta manhã, cerca de 50 pessoas vindas da Venezuela chegaram à região de fronteira. Elas se reuniram com os militares venezuelanos que bloqueiam a entrada no país vizinho e, em seguida, começaram a recolher pedras e rejeitos que estavam pelo chão.

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