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ImprimirAngus Deaton venceu o Prêmio Nobel de Economia 2015. A justificativa foi "sua análise do consumo, pobreza e bem estar". O anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira (12) em Estocolmo, na Suécia.
Deaton é cidadão britânico e estado estadounidense. Nasceu em 1945 em Edinburgh, no Reino Unido. É professor de Economia e Relações Internacionais na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, desde 1983.
"Para projetar uma política econômica que promova o bem-estar e reduza a pobreza, devemos primeiro entender as escolhas de consumo individuais", disse o corpo premiações ao anunciar o prêmio. "Mais do que ninguém, Angus Deaton tem reforçado esse entendimento."
"Ao vincular as escolhas individuais detalhados e resultados agregados, sua pesquisa tem ajudado a transformar os campos da microeconomia, macroeconomia e economia do desenvolvimento."
Veja abaixo a lista dos 10 últimos ganhadores do Prêmio Nobel de Economia, com informações da agência France Presse:
2015: Angus Deaton (GB-Estados Unidos) por seus estudos sobre "o consumo, a pobreza e o bem-estar".
2014: Jean Tirole (França), por sua "análise do poder do mercado e de sua regulação".
2013: Eugene Fama, Lars Peter Hansen e Robert Shiller (Estados Unidos), por seus trabalhos sobre os mercados financeiros.
2012: Lloyd Shapley e Alvin Roth (Estados Unidos), por seus trabalhos sobre a melhor maneira de adequar a oferta e a demanda em um mercado, com aplicações nas doações de órgãos e na educação.
2011: Thomas Sargent e Christopher Sims (Estados Unidos), por trabalhos que permitem entender como acontecimentos imprevistos ou políticas programadas influenciam os indicadores macroeconômicos.
2010: Peter Diamond e Dale Mortensen (Estados Unidos), Christopher Pissarides (Chipre/Reino Unido), um trio que melhorou a análise dos mercados nos quais a oferta e a demanda têm dificuldades para se acoplar, especialmente no mercado de trabalho.
2009: Elinor Ostrom e Oliver Williamson (Estados Unidos), por seus trabalhos separados que mostram que a empresa e as associações de usuários são às vezes mais eficazes que o mercado.
2008: Paul Krugman (Estados Unidos), por seus trabalhos sobre o comércio internacional.
2007: Leonid Hurwicz, Eric Maskin e Roger Myerson (Estados Unidos), por seus trabalhos baseados nos mecanismos de intercâmbio destinados a melhorar o financiamento dos mercados.
2006: Edmund Phelps (Estados Unidos), por ter demonstrado que a prioridade de uma política anti-inflacionária tem efeitos benéficos no longo prazo sobre o crescimento.