Domingo, 4 de Maio de 2025
Polícia
01/10/2013 09:00:00
Guardador de carros que agrediu bebê de 5 meses deverá ficar em cela isolada
O guardador de carros de 36 anos que foi preso por agredir um bebê de cinco meses, que não resistiu aos ferimentos e morreu em Dourados, deverá ficar em uma área isolada da Penitenciária Harry Amorim Costa (Phac).

Dourados Agora/LD

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O\n guardador de carros de 36 anos que foi preso por agredir um bebê de cinco meses,\n que não resistiu aos ferimentos e morreu em Dourados, deverá ficar em uma área\n isolada da Penitenciária Harry Amorim Costa (Phac). Segundo o delegado do\n Serviço de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil, Adilson Stiguivitis, o\n acusado corre sério risco de morte caso fique em uma cela comum com os demais\n presos.\n \n “Ele\n está detido na 1ª Delegacia de Polícia e ainda hoje (terça-feira) será\n encaminhado para a penitenciária. É esperado que os agentes penitenciários o\n coloquem em uma área reservada, ao menos por enquanto. Se ficasse nas celas\n comuns, certamente seria alvo de retaliação por parte dos outros detentos por\n causa do crime que cometeu” comentou Adilson Stiguivitis.\n \n Ainda\n segundo o delegado, o homem foi preso em flagrante por homicídio triplamente\n qualificado, e também responderá por tortura. “Durante as investigações\n soubemos que ele vinha agredindo o bebê, filho da mulher que era sua\n funcionária. Na noite de domingo (29) ele bateu na criança com tanta violência,\n que ela acabou morrendo. As agressões ocorriam há pelo menos 15 dias. Durante\n depoimento ele se reservou no direito de ficar calado, mas todas as evidências\n o apontaram como culpado”. \n \n A\n mãe da criança não está presa, mas pode ser indiciada por omissão. “Ela está\n sendo investigada, pois embora não tenha sido coautora dos crimes, sabia que o\n homem estava batendo na criança, mas nunca teve coragem de denunciar. A mulher\n contou que certa vez foi questioná-lo a respeito de sua personalidade violenta\n e acabou apanhando. Entretanto, deveria ter tomado alguma atitude, mesmo que\n fosse uma denúncia anônima. Se isso tivesse acontecido, talvez a criança não\n morresse”, ressaltou o delegado.\n \n Caso
\n Em troca de um abrigo, a ex-moradora de rua ajudava o acusado a “guardar” os\n carros no centro da cidade. Ela ficava na casa onde o homem vive com a esposa e\n filhos. A mulher contribuía com uma parcela do dinheiro que arrecadava no\n trabalho. Sem ter para onde ir, ela aceitava as agressões. Em seguida, seu bebê,\n filho de um presidiário, passou a ser alvo.\n \n Na\n noite de domingo, o homem bateu na criança até que ela precisasse ser internada\n em estado grave. Funcionários do hospital se atentaram à situação e acionaram\n as autoridades. Na segunda-feira (30), o homem foi detido e, enquanto era\n interrogado, recebeu a informação da morte do bebê.
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