Sexta-Feira, 2 de Maio de 2025
Polícia
11/11/2013 08:53:50
Ameaça de linchamento obriga polícia a reforçar segurança de padrasto de Joaquim
A população ficou revoltada com a morte do menino Joaquim Ponte Marques, de três anos, em Ribeirão Preto, no interior paulista.

R7/LD

Imprimir
A população ficou revoltada com a morte do menino Joaquimnbsp;Ponte\n Marques, de três anos, em Ribeirão Preto, no interior paulista. O corpo da criança foi\n encontrado no domingo (10) a 130 km de distância da casa onde\n ele morava. Ele estava desaparecido havia cinco dias. A Justiça decretou a prisão temporária da mãe e\n do padrasto do menino. Para evitar linchamento, a polícia\n precisou reforçar a segurança do padrasto.nbsp;\n \n Quando foi divulgada a notícia de que o corpo do garoto havia sido encontrado,\n a população tomou a rua na frente da casa onde a família mora. Parentes de\n Guilherme Longo, padrasto de Joaquim, tentaram entrar na residência e não\n conseguiram. Alguns chegaram a ser agredidos. O advogado de Longo conseguiu\n entrar e falar com o cliente.\n \n A Polícia Militar isolou o quarteirão e foi preciso mais reforço policial\n para conter a revolta. A viatura da PM foi colocada na garagem da casa. Depois\n de quase três horas, Guilherme Longo deixou a residência acompanhado de forte\n esquema policial.nbsp;\n \n Boiando no rio\n \n Pescadores que estavam em um rancho encontraram o corpo de Joaquim boiando\n em um trecho do rio Pardo, em Barretos. A polícia acredita que a forte\n correnteza, causada pela chuva que caiu durante três dias após o\n desaparecimento do menino, tenha arrastado o corpo dele.nbsp;No IC (Instituto\n de Criminalística), a mãe e o pai biológico reconheceram o menino pelo pijama\n que ele usava. Depois de reconhecer o corpo do filho, a mãe foi levada para a\n delegacia de Ribeirão Preto.\n \n Joaquim sumiu na última terça-feira (5). Por volta das 7h, a mãe percebeu\n que ele não estava no quarto. O portão da casa estava trancado e a polícia não\n encontrou sinais de violência. Um cão farejador identificou o cheiro de Joaquim\n e do padrasto, Guilherme Longo, no córrego perto da casa.nbsp;\n \n O delegado chegou a pedir a prisão temporária do casal porque os depoimentos\n eram contraditórios. A Justiça não acatou o pedido.
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias