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ImprimirHá 45 dias da morte de Samila Barbosa de Oliveira, 5 anos, a Polícia Civil suspeita de troca de medicamento e aguarda o laudo que vai mostrar qual substancia nociva foi aplicada na paciente. A criança morreu depois de receber uma injeção de antibiótico na Santa Casa de Misericórdia de Cassilândia. A mãe da criança suspeita de erro médico.
De acordo com o delegado responsável pela investigação, Alexandro Mendes de Araújo, cerca de 20 pessoas, entre funcionários e pacientes, foram ouvidos. Em depoimento, o médico José Quaranta Filho, que prescreveu o medicamento, disse o antibiótico não poderia causar a morte súbita da menina, mesmo se fosse aplicado em quantidade maior.
Ainda conforme o delegado, o laudo que está para chegar, vai mostrar se no tecido da criança há alguma substância nociva, como por exemplo, cloreto de potássio, que se aplicado na veia pode causar a morte imediata. “Uma das hipóteses que nos trabalhamos é com a troca de medicação”, diz Alexandro.
O caso – Samila morreu na manhã do dia 23 de agosto, após ser internada na Santa Casa da cidade. A mãe, a esteticista Alessandra Barbosa da Silva, 35 anos, contou que a filha, estava em seus braços quando uma enfermeira aplicou na veia da criança uma dose de antibiótico, em seguida, a menina deu um grito forte e morreu.
Conforme Alessandra, Samila estava com a garganta irritada e ia embora, quando o médico José Quaranta Filho disse que havia dado uma alteração nos resultados do exame e prescreveu a medicação.