Sábado, 3 de Maio de 2025
Polícia
14/07/2014 09:00:00
Após se entregar, CEO da Match é preso em cadeia de Bangu, Rio
Executivo é acusado de liderar máfia de ingressos da Copa do Mundo. Ele chegou ao presídio público José Frederico Marques nesta segunda.

G1/PCS

Imprimir
Raymond Whelan chega à Cidade da Polícia (Foto: Fernando Souza)
O CEO da Match Services, Raymond Whelan, deu entrada no Sistema\n Penitenciário do Rio de Janeiro por volta das 19h desta segunda-feira (14),\n como mostrou o RJTV.
O executivo se entregou à Justiça do Rio à tarde e vai\n ficar preso na Cadeia Pública José Frederico Marques, no Complexo Penitenciário\n de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste.
\n
\n Whelan estava foragido desde quinta-feira passada (10), quando teve a prisão\n preventiva decretada por ser acusado de integrar uma máfia internacional de\n venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo. \n \n Um dos advogados dele, Nilson Paiva, informou ao G1 que vai\n recorrer ao Superior Tribunal de Justiça ainda nesta segunda. De acordo com a\n assessoria de imprensa do advogado Fernando Fernandes, que representa o\n executivo, Whelan se apresentou à desembargadora Rosita Maria de Oliveira\n Netto, da 6ª Câmara Criminal da capital, relatora do processo contra os 12\n denunciados pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ).nbsp; Segundo nota enviada\n pela defesa do executivo, ao se entregar, teria dito ao advogado Fernando\n Fernandes: “Enfim, poderei iniciar minha defesa criminal”.\n \n Whelan\n ficou na carceragem do Tribunal de Justiça do Rio à espera da polícia, que o\n levou à Polinter, na Cidade da Polícia, no Subúrbio. Em um Voyage preto, ele\n chegou por volta das 16h20 no local. Às 18h, ele deixou a sede da Polícia Civil\n em uma van rumo ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer exames obrigatórios\n antes da entrada no sistema penitenciário. De lá, deve seguir para o Complexo\n de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste, onde estão os outros 10 presos da operação\n Jules Rimet, que desarticulou a máfia milionária de venda de ingressos.
\n
\n Fuga de Whelan
\n Na quinta-feira, a Justiça do Rio aceitou a denúncia contra os 12 acusados pelo\n MP-RJ e decretou a prisão preventiva de 11 deles. Apenas o advogado José Massih\n não teve a prisão decretada por ter colaborado com as investigações. Ele deixou\n a prisão na sexta-feira (11), quando terminou o prazo da prisão temporária, e\n responderá ao processo em liberdade. Todos vão responder pelos crimes de\n cambismo, organização criminosa, desvio de ingresso e corrupção ativa.\n \n Dos 11\n que tiveram a prisão preventiva decretada, apenas Raymond Whelan estava solto.\n Na quinta-feira, assim que foram expedidos os mandados de prisão, a polícia\n seguiu para o Hotel Copacabana Palace, na Zona Sul, onde o executivo estava\n hospedado junto com a delegação da Fifa, que cedeu à Match os direitos sobre a\n venda dos ingressos da Copa. No entanto, Whelan fugiu antes da chegada dos\n agentes. Câmeras de segurança do hotel mostraram o executivo deixando o local,\n ao lado do advogado Fernando Fernandes, pela porta utilizada pelos funcionários.\n \n Segundo a\n Polícia Civil, Whelan fornecia à quadrilha ingressos da Copa, que eram\n revendidos ilegalmente acima do preço real. Ainda segundo a polícia, a\n quadrilha era liderada pelo franco-argelino Mohamed Lamine Fofana. Ele e outros\n nove acusados estão presos no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na\n Zona Oeste.\n \n \n
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias