Sábado, 3 de Maio de 2025
Polícia
21/05/2014 09:00:00
Assassino de Erlon chora e confessa outra morte por dívida de R$ 2 mil
A vítima ganhou um prêmio R$ 20 mil e havia emprestado R$ 2 mil para o autor do crime. O corpo foi encontrado carbonizado em fevereiro deste ano e desde então a Polícia investigava o crime.

CGNews/LD

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Foto: Divulgação
Emocionado\n durante a reconstituição do assassinato, na tarde de ontem (20), Thiago\n Henrique Ribeiro, 21 anos, apontado como o autor do disparo que matou o\n empresário Erlon Peterson Pereira Bernal, 32 anos, também confessou a morte do\n funcionário de um lava jato em Campo Grande. Ele teria matado o homem para\n pagar uma dívida de R$ 2 mil.\n \n A\n vítima ganhou um prêmio R$ 20 mil e havia emprestado R$ 2 mil para o autor do\n crime. O corpo foi encontrado carbonizado em fevereiro deste ano e desde então\n a Polícia investigava o crime.\n \n “Nós\n fizemos uma reprodução técnica do fato e esclarecemos como ocorreu o crime.\n Thiago atraiu a vítima para dar uma volta com ele e quando chegou nas\n proximidades do macroanel,nbsp;alegou problemas mecânicos em seu veículo Golf.\n Ele então andou mais um pouco, parou e pediu para a vítima olhar a roda. Foi\n quando disse que iria pegar o estepe e retornou com a arma em punho, efetuando\n o disparo”, conta o perito criminal Amilkar da Serra.\n \n O\n primeiro tiro transfixou no rosto da vítima, sendo que ela caiu no chão e foi\n atingida pelo segundo disparo. Dias antes, Thiago vinha sendo cobrado pela\n vítima. O funcionário do lava-jato e ele conversavam quando Thiago levava seu\n veículo Golf no local onde a vítima trabalhava. Ao saber que a vítima ganhou R$\n 20 mil na loteria, ele pediu R$ 2 mil emprestado, sendo que prometeu pagar em\n 10 vezes de R$ 200.\n \n Com\n o tempo, Thiago não acertou o\n valor combinado e o homem exigia o pagamento. O autor então programou a sua morte,\n atraindo-o até aquele local. “O comportamento dele foi muito semelhante ao que\n ele fez com o empresário Erlon, deixando a vítima de costas para ser atingida.\n Neste caso, o corpo desta outra pessoa foi arrastado até uma vala próxima”,\n explica o perito criminal.\n \n Após\n 24h, no dia 7 de fevereiro, por volta das 21h, Thiago retornou ao local do\n crime. “Ele encontrou pneus próximos no trajeto e pegou cinco deles para atear\n fogo no corpo da vítima, adquirindo R$ 5 em combustível em um posto próximo.\n Nós encontramos inclusive o relógio da vítima, com a marcação de horário\n próxima ao que foi relatado por ele”, complementa o perito.\n \n Com\n a participação dos policiais da DEH (Delegacia Especializada em Repressão a\n Homicídios), os peritos ainda utilizaram bonecos para representar a vítima e\n reproduzir até o momento em que foram encontrados os restos mortais.\n \n Dois\n meses após este fato, Thiago participou da morte do empresário Erlon. Ele\n contou com a ajuda de Rafael Diogo, 24 anos, e uma adolescente de 17 anos. Esta\n última vítima foi atraída por Thiago que se passou por cliente.\n \n Caso\n Erlon– O\n empresário saiu de casa às 14h do dia 1ª de abril para mostrar o veículo. O\n local combinado foi na avenida Interlagos, em frente a rotatória da Coca-cola.\n Ao chegar lá, um dos bandidos disse a ele que precisava mostrar o Golf a uma\n tia, para “fechar negócio”.\n \n No\n entanto, poucos minutos após chegar à casa, Erlon foi assassinado e o corpo\n enterrado em um fossa séptica.
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