\n \n Sem arrependimento algum do crime, a acadêmica de\n contabilidade Kátia Regina Oliveira de Carvalho, 39 anos e o também estudante\n Audemario Reinaldo de Carvalho, 53 anos, acusados de terem furtado R$ 4.800 que\n estavam emnbsp;uma bolsa de marca francesa, além de um óculos avaliado em R$\n 700, dentro de um supermercado na sexta-feira (3), dizem que só\n compareceramnbsp;à polícia porque foram detidos em casa. Além disso,\n anbsp;proporção do crime foi maior do que eles esperaravam, já que a câmera\n flagrou toda a movimentação de ambos. \n \n “Durante o interrogatório no início da tarde desta\n quarta-feira (8), na 1ª Delegacia de Polícia Civil, em Campo Grande, Kátia\n disse que um colega de trabalho comentou que já eles já tinham sido descobertos\n e que pessoas reconheceram nas imagens a Kátia e o marido. Então, seria melhor\n eles colaborarem. Caso contrário, eles disseram que não se apresentariamnbsp;à\n polícia”, afirma o delegado Fábio Sampaio. \n \n Kátia, segundo a polícia, é atendente em uma rede de\n farmácias em Campo Grande\n e cursa contabilidade em uma universidade da Capital. Ela e o marido, que\n também é estudante, utilizaram todo o dinheiro para pagar mensalidades da\n universidade. Dias apósnbsp;o crime, eles teriam levado a bolsa nas\n proximidades de um terreno baldio onde a vítima trabalha e ligado de um orelhão\n para entregar o objeto. \n \n ”Ambos vão responder por furto qualificado. A pena é de dois\n a oito anos de reclusão. Por enquanto, eles vão responder em liberdade porque\n não possuíam antecedentes criminais, a não ser que cometam outros crimes, aí\n sim pode ser pedida a prisão preventiva da dupla”, explica o delegado Sampaio. \n \n Vítima afirma que quer ser ressarcida e que nada justifica o\n furto \n \n Revoltada com a ação criminosa do casal, a administradora\n I.Z., 54 anos, afirma que quer ser ressarcida. “Eles disseram que pagaram a\n faculdade, mas nada justifica o crime. Eu mesma já estive cheia de dívidas, com\n o nome sujo e mesmo assim não saí roubando ninguém por aí. Eles são sim um\n casal de ladrões, que deveriam ficar presos e me ressarcir o dinheiro”, diz a\n vítima. \n \n Como eles também levaram consigo a chave do carro, da casa e\n da empresa da vítima, ela diz que ficou com medo de ser assaltada em outras\n ocasiões. “Fui orientada pela polícia e troquei todas as fechaduras. E, na\n primeira vez que registrei o boletim de ocorrência, não tinha ainda certeza do\n valor, mas saquei porque precisava pagar cinco funcionários da minha empresa,\n mas nunca mais faço isso”, comenta a vítima. \n \n Caso o casal tivesse entregado a bolsa, I.Z. conta que ‘com\n certeza iria recompensar o casal’. “Eu iria agradecer muito, chamar a imprensa\n para mostrar o casal e pagar uma recompensa com certeza. Mas, ao contrário eles\n não foram honestos e me ensinaram agora a ser menos desatenta”, garante a\n vítima.