\n \n Como forma de protesto, cerca de 70% das viaturas da Polícia Civil\n de Mato Grosso do Sul não deve ir às ruas a partir desta segunda-feira (13),\n por estarem danificadas. Conforme o Sinpol (Sindicato dos Policais Civis de\n Mato Grosso do Sul) o motivo disso é porque a categoria reivindica melhorias\n salariais e denbsp;trabalho. Inclusive, já está definido o início da greve\n geral para sexta-feira (17). \n \n De acordo com o presidente do Sinpol, Alexandre Barbosa, ainda não\n há um levantamento preciso da quantidade de veículos com problemas. Mas a\n orientação do sindicato é que todos os investigadores evitem trafegar com\n viaturas danificadas. Portanto, a categoria garante que não sairá para rua\n usando veículos com pneus carecas,nbsp;problemas mecânicos, e falta de\n combustível. \n \n “Não vamos mais colocar em risco a vida da população, já\n informamos por diversas vezes problemas com as viaturas para o Governo do\n Estado, mas não tomaram nenhuma providência. Nossa greve não é só por salários\n adequados e, sim, por melhores condições de trabalho”, destacou o presidente do\n Sinpol, Barbosa. \n \n Paralisação \n \n Em assembleia ficou definido que a partir de sexta-feira (17), os\n policiais entrarão em greve geral. Dos 1600 servidores, 1300 estarão parados,\n enquanto os demais, 300, cumprirão a lei de manter 30% do efetivo trabalhando. \n \n O presidente do Sinpol explicou, que com a greve serão feitos\n atendimentos nas delegacias apenas de flagrantes de violência doméstica e de\n crimes contra a vida (como homicídio, estupro, latrocínio) e crimes contra\n crianças e adolescentes. \n \n De acordo com o presidente, ainda hoje (13), ele irá pessoalmente\n encaminhar ofícios na Governadoria, DGPC (Delegacia Geral de Polícia Civil ) e\n Sejusp (Secretaria de Estado de Segurança Pública). \n \n “Vamos comunicar aos órgãos competentes o posicionamento da nossa\n assembleia, que ocorreu no último sábado (11).Sem contraproposta por parte do\n governo, decidimos pela greve”, concluiu o presidente. \n \n Dentre as reivindicações, a categoria exige aumento de 25%, o que\n elevaria o salário de R$ 2.361 para R$ R$ 3,8 mil até 2014. O Governador do\n Estado, André Puccinelli, havia proposto apenas 7%, considerado ainda pequeno\n pela classe. Já que o reajuste é pouco acima da inflação, de 6,59% (IPCA/IBGE),\n e segundo a categoria, não representa um ganho real.\n \n \n \n \n