Polícia
08/06/2012 09:45:55
Ex-prostituta, viúva de Matsunaga temia perder a guarda da filha
O receio de perder a guarda da filha de 1 ano em uma provável separação motivou Elize Matsunaga, 38 anos, a matar e esquartejar o marido, o executivo da Yoki, Marcos Matsunaga, 42 anos, justifica o advogado de Elize, Luciano Santoro.
Terra/LD
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\n \n O receio de perder a guarda da filha de 1 ano em uma provável\n separação motivou Elize Matsunaga, 38 anos, a matar e esquartejar o marido, o\n executivo da Yoki, Marcos Matsunaga, 42 anos, justifica o advogado de Elize,\n Luciano Santoro. Segundo ele, o casal atravessava uma crise conjugal havia pelo\n menos seis meses e ela pediu a separação três vezes, mas o marido dizia que se\n ela fosse embora, ficaria sem a filha. \n \n O advogado revelou ainda que Matsunaga conheceu Elize em um site\n de relacionamento, quando ela era garota de programa. Ao contrário do que\n afirma a polícia, Santoro alega que a decisão de confessar o crime partiu da\n própria cliente. Ele conta que no depoimento Elize pressionou o marido sobre a\n traição descoberta por um detetive e acabou agredida com um tapa no rosto. No\n revide, pegou uma pistola de calibre 380 e atirou em sua cabeça. A arma foi\n encontrada na perícia realizada no apartamento do casal depois da confissão, em\n um dos banheiros transformados pelo executivo em um cofre para guardar as 30\n armas e cerca de 10 mil projéteis que colecionava. \n \n Empresário é esquartejado\n \n Executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, foi\n considerado desaparecido em 20 de maio. Sete dias depois, partes do corpo foram\n encontradas em Cotia, na Grande São Paulo. Segundo a investigação, o empresário\n foi assassinado com um tiro e depois esquartejado. Principal suspeita de ter\n praticado o crime, a mulher dele, a bacharel em Direito e técnica em enfermagem\n Elize Araújo Kitano Matsunaga, 38 anos, teve a prisão temporária decretada pela\n Justiça no dia 4 de junho. Ela e Matsunaga eram casados há três anos e têm uma\n filha de 1 ano. O empresário era pai também de um filho de 3 anos, fruto de\n relacionamento anterior. \n \n De acordo com as investigações, no dia 19 de maio, a vítima entrou\n no apartamento do casal, na zona oeste da capital paulista e, a partir daí, as\n câmeras do prédio não mais registram a sua saída. No dia seguinte, a mulher\n aparece saindo do edifício com malas e, quando retornou, estava sem a bagagem.\n Durante perícia no apartamento, foram encontrados sacos da mesma cor dos\n utilizados para colocar as partes do corpo esquartejado do executivo. Além\n disso, Elize doou três armas do marido à Guarda Civil Metropolitana de São\n Paulo antes de ser presa. Uma das armas tinha calibre 380, o mesmo do tiro que\n matou o empresário. \n \n Em depoimento dois dias depois de ser presa, Elize confessou ter\n matado e esquartejado o marido em um banheiro do apartamento do casal. Ela\n disse ter descoberto uma traição do empresário e que, durante uma discussão,\n foi agredida. A mulher ressaltou ter agido sozinha. \n \n \n \n \n
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