Polícia
02/04/2014 09:00:00
Familiares de desaparecido reconhecem cabeça encontrada na Sé
Segundo delegado do DHPP, Itagiba Franco, é preciso esperar o resultado dos exames de DNA para ter certeza da identidade
MSN/PCS
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Familiares de um homem desaparecido desconfiam de que a cabeça que foi\n encontrada na Sé na última quinta-feira, 27, seja do parente. De acordo com o\n delegado do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP),\n Itagiba Franco, a família viu um retrato gráfico e imagens de algumas partes da\n cabeça como, por exemplo, o bigode. Amostras de DNA dos parentes foram colhidas\n pela polícia para que sejam confrontadas a da cabeça.\n \n "Nós fizemos um retrato reconstituído e exibimos também imagens de\n partes da cabeça. Alguns pontos foram reconhecidos pela família outros não, por\n isso temos que aguardar o resultado dos laudos para ter certeza", disse\n Itagiba Franco.\n \n Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP),os familiares procuraram uma\n das delegacias do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap) para\n registrar o sumiço de um homem.A fotografia desse desaparecido tinha\n semelhanças com a cabeça localizada na praça da Sé e por isso os familiares\n foram chamados pela delegacia para obter mais detalhes.\n \n "Por ética, a imagem da cabeça, bastante deformada, não foi apresentada\n à família, evitando maior sofrimento àquelas pessoas", disse a nota da\n SSP.\n \n Na manhã dessa quarta-feira, 2, o secretário da segurança pública, Fernando\n Grella, também frisou que é preciso esperar os laudos da Superintendência da\n Polícia Técnico-Científica "Esses exames levam de 15 a 20 dias e às vezes\n um mês para ficarem prontos, eu não posso precisar", disse o secretário\n durante a autorização da Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho\n Policial Militar (DEJEM) no Palácio dos Bandeirantes.\n \n Investigação. A cabeça foi encontrada por volta do meio-dia, por um morador\n de rua que procurava comida, em um saco plástico no chão ao lado de uma fonte\n na quinta-feira, 27. Ao mexer no embrulho, o homem sentiu um forte cheiro e\n chamou a Guarda Civil Metropolitana (GCM).\n \n A Polícia Civil acredita que o saco tenha sido deixado não muito tempo antes\n na Sé porque equipes de limpeza haviam passado recentemente pela área. À noite,\n agentes procuravam imagens de câmeras de segurança do local.\n \n Tanto o saco quanto a fita crepe usada para guardar a cabeça serão\n periciados para saber se eles são os mesmos que embrulharam as partes do corpo\n da vítima deixadas em Higienópolis. A fita usada, no entanto, tem um material\n de difícil detecção de impressões digitais.\n \n "Há pistas, eles estão trabalhando com imagens e testemunhas de locais.\n A investigação está em andamento", disse Grella.\n \n \n
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