O \n nervosismo do acadêmico do 9° semestre de Medicina na Bolívia, William \n Nascimento, aliado as diversas vezes em que ele pediu para ir ao \n banheiro, em duas horas de prova, foi suficiente para os fiscais \n descobrirem a sua fraude e de outras 22 pessoas durante o vestibular da \n faculdade de Medicina da Uniderp/Anhanguera. A prova foi realizada no \n domingo (10), em Campo Grande.Segundo\n a delegada Ariene Murad Cury, responsável pelas investigações, os \n fiscais ressaltaram que William fazia a redação, enquanto possivelmente \n aguardava as respostas por meio do ponto eletrônico.“O\n gabarito não vinha e ele permanecia com o ponto eletrônico. Com \n nervosismo aparente e o incômodo do aparelho no ouvido por conta do \n chiado, ele pedia para ir ao banheiro o tempo todo e foi descoberto após\n duas horas”, afirma ao Campo Grande News a delegada.A\n partir do suspeito, outras pessoas foram descobertas, totalizando 22 \n flagrantes, já que um adolescente de 17 anos foi localizado com um \n celular, mas sem as respostas e por isso não foi “materializado” o \n crime, segundo a Polícia.“Além dos \n candidatos levados a delegacia e autuados em flagrante, ainda \n apreendemos 20 pontos eletrônicos, um inclusive escondido em uma \n borracha e outro que foi abandonado no local da prova, além de 21 fones \n de ouvido, três celulares e cinco carteiras”, comenta a delegada.Aluna no esquema ?
Outra suspeita que faz parte da investigação policial é uma mulher, \n acadêmica de medicina da Uniderp e outros dois taxistas. “Temos a \n identificação e a idade dela, que já foi reconhecida por outros \n estudantes. A suspeita é de que ela realizaria a prova e posteriormente \n passaria o gabarito. Já os taxistas entregavam os pontos para os \n vestibulandos que chegavam de fora, na saída da rodoviária”, diz a \n delegada.Os objetos apreendidos \n passarão por perícia, além de uma medida cautelar sigilosa, no qual a \n Polícia tomará conhecimento das conversas anteriores a prova, conforme \n explica a delegada. O caso continua em investigação na Dedfaz (Delegacia\n Especializada em Repressão aos Crimes Fazendários).