Metro/PCS
ImprimirConhecido como ‘hipster da federal’ durante o período em que fez escola para o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha no momento de sua prisão, em 2016, o policial federal Lucas Soares Dantas Valença morreu baleado na madrugada desta quinta-feira, em Goiás.
Ele levou um tiro ao tentar invadir uma casa na zona rural, na cidade de Buritinópolis, sem motivo aparente. Segundo o que os familiares disseram na delegacia, Lucas enfrentava um surto psicótico desde o dia anterior e agia de forma inconsequente. Testemunhas disseram que ele gritava que “havia um demônio” dentro da casa antes de invadi-la.
Em seu depoimento, o morador que atirou no policial disse que ouviu uma gritaria em volta da casa e muitos xingamentos em voz alta. Em seguida, o policial federal teria desligado a energia do imóvel e arrombado a sua porta, momento em que ele, armado com uma espingarda, disparou contra o invasor, acertando-o na barriga.
O morador alegou à polícia que estava com sua família, a esposa e o filho de 3 anos, e ficou com medo quando o homem arrebentou a sua porta e entrou no escuro, por isso atirou em legítima defesa.
Ele contou também à polícia que não tinha a menor ideia de quem era o invasor, só viu quem era quando religou a energia da casa, e imediatamente chamou a polícia e uma ambulância. Quando o socorro chegou, Lucas já estava morto.
Ele foi preso por porte ilegal de arma e liberado em seguida após pagar a fiança.
De acordo com o delegado, as circunstâncias do fato indicam que o autor agiu em legítima defesa, defendendo sua família, por isso a polícia optou por continuar as investigações por meio de inquérito.
O Instituto de Criminalística esteve no local nesta quinta-feira para fazer a perícia da cena do crime para dar início às investigações.