Sábado, 3 de Maio de 2025
Polícia
14/01/2014 09:00:00
Homem matou menino ao atirar em desafeto e não houve troca de tiros
Os novos indícios comprometem ainda mais o principal acusado do crime, Jefferson Osmar Teixeira Ramão, 25 anos. A reconstituição e os depoimentos de três testemunhas reforçam a tese de que só ele atirou.

CGNews/LD

Imprimir
Foto: Cleber Gellio
A reconstituição do crime, realizada na tarde de hoje (14), confirmou a\n versão da perícia de que não houve troca de tiros na noite de 22 de dezembro do\n ano passado, quando uma bala perdida matou o estudante Matheus Garcia Cabral,\n 11 anos, no Bairro Dom Antônio Barbosa, na saída para Sidrolândia, em Campo\n Grande.\n \n Os novos indícios comprometem ainda mais o principal acusado do crime,\n Jefferson Osmar Teixeira Ramão, 25 anos. A reconstituição e os depoimentos de\n três testemunhas reforçam a tese de que só ele atirou. O homem pretendia matar\n o ex-marido da atual mulher, Anderson Patrício de Oliveira, o Maninho, 27, que\n está foragido por ter mandado de prisão em aberto.\n \n O perito criminal Fábio Ribas disse que toda a ação ocorreu em frente de uma\n residência na Rua Elídio Pinheiro, onde o menino brincava na rua. De acordo com\n o levantamento, a bala atingiu o muro da casa e resvalou, atingindo a cabeça do\n garoto, na altura da sobrancelha direita.\n \n Para o delegado titular da 5ª Delegacia de Polícia, Jairo Carlos Mendes, a\n reconstituição desmente a versão fantasiosa apresentada por Jefferson Teixeira.\n Ele garante que houve troca de tiros. No entanto, a perícia só recolheu três\n cápsulas semelhantes no local do crime.\n \n A Polícia concluiu que Jefferson estava em um veículo acompanhado de Valmor\n Martins Cabreira, 26, quando viu Anderson andando pela rua. Neste momento, o\n “companheiro” lhe emprestou a arma do crime e teria dito que era o momento do\n acerto de contas. Jefferson efetuou quatro disparos e um acertou a cabeça do\n menino, que morreu no local.\n \n versão – Durante a reconstituição, Jefferson, que teve a\n prisão preventiva decretada pela Justiça, manteve a versão inicial. Ele disse\n que estava na rua, quando Anderson lhe apontou a arma e efetuou o primeiro disparo.\n Ele se abaixou e acabou revidando.\n \n No entanto, as testemunhas e a perícia desmentem a versão de troca de tiros.\n \n Jefferson chorou durante a reconstituição. Ele frisou que só pretende criar\n uma família e só se defendeu porque estava sendo ameaçado.\n \n Valmor está foragido e será indiciado por ter emprestado a arma usada no\n crime e ter levado o autor dos disparos ao bairro.
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias