\n \n Um arsenal, que quase cobria de “ponta a ponta” as paredes da\n delegacia, foi apresentado na manhã desta terça-feira (11), para a imprensa da\n Capital. O material apreendido possui alto poder de destruição e pertenceria,\n de acordo com a Polícia Civil, a um armeiro (pessoa que faz manutenção de\n armas), integrante de uma facção criminosa. \n \n Cleber Roger Zavala, 40 anos, só foi descoberto porque decidiu\n visitar um bandido no hospital no último sábado (8), já que o paciente teria\n encomendado a ele três fuzis. \n \n “A nossa equipe teve dificuldades de entrar no hospital e não sei\n como ele teve livre acesso. Mas, a partir daí, passamos a monitorá-lo, sendo\n que ele foi preso ontem em sua casa”, afirma o delegado Fabio Peró, responsável\n pelas investigações. \n \n As armas, carregadores, pólvoras, centenas de munições e\n apetrechos para adulteração estavam todos escondidos sob o guarda-roupa de\n Cleber, morador do bairro Jardim Parati, em Campo Grande. \n \n “Tiramos de circulação armas que têm o poder de atingir qualquer\n pessoa com um colete balístico e até mesmo ultrapassar quem esteja dentro de um\n veículo blindado”, explica o delegado Peró. \n \n Foram pegos três fuzis de calibre 762, que é o mais potente de\n todos e estava com silenciador na ponta, fuzil HQ 223 e o terceiro 556. Também\n havia uma carabina Winchester e um revólver, ambos de calibre 44. \n \n ”Todo o material será periciado e com a verdadeira marcação das\n armas, faremos o cruzamento de ocorrências para verificar onde o arsenal já foi\n utilizado. O comparsa dele que está no hospital, por exemplo, sabemos que era\n integrante de uma quadrilha especialista em roubos a bancos”, diz o delegado. \n \n Cleber\n vai responder pelo crime de posse ou porte de arma de fogo de uso restrito, com\n o agravante de fornecer recarga de munição. A pena varia de três a seis anos de\n reclusão. \n \n \n \n \n