Sheila Forato
ImprimirO crime aconteceu no final de semana, por volta das 22h30 de sexta-feira. Depois de arrombar para furtar a unidade de saúde do bairro Primo Maffissoni, o ladrão deixou aberta a porta do refrigerador que mantinha 471 doses de vacinas na temperatura ideal. O município aguarda uma resposta do Ministério da Saúde para descartar os imunizantes.
As vacinas que foram invalidadas são contra hepatite B (40 doses), pentavalente (20 doses), rota vírus (22 doses), pnemo-10 (contra pneumonia – 15 doses), Pneumo-23 (5 doses), meningocócica-C (19 doses), hepatite A (13 doses), paralisia infantil (20 doses vip e 50 doses vop), DTP (10 doses), Dupla Adulta (10 doses), tríplice viral (100 doses), febre amarela (35 doses), DTPA – difteria, tétano e pertussis (7 doses), varicela (10 doses), DTPA infantil (1 dose), HPV (25 doses), meningo ACWY (19 doses) e H1N1 (50 doses).
A enfermeira que foi ao local, assim que recebeu informação de que o alarme tinha disparado, notou que alguns itens foram furtados, entre eles um celular, um aparelho para medir a pressão e um glicosímetro. O caso foi registrado na Polícia Militar e encaminhado para a Civil, que vai investigar na tentativa de chegar ao autor.
Foi o segundo caso de invasão em prédios públicos municipais em uma semana. No domingo (23), a CASA (Centro de Ações Socioassistenciais) também foi arrombado e teve um celular furtado. A secretária de Saúde, Francine Gnoatto Basso, ficou indignada com a situação e declarou: “Essa ação prejudica não apenas a unidade pela perda de materiais, mas toda nossa comunidade; são crianças, adultos, idosos que vão ficar sem essas vacinas, que são imprescindíveis para proteção da saúde”.