Polícia
23/01/2013 09:00:00
Marcos Valério é condenado em Minas Gerais
O advogado de Valério, Marcelo Leonardo, informou que ainda não havia recebido a sentença, mas adiantou que vai recorrer da decisão. De acordo com a procuradoria, Valério poderá recorrer em liberdade.
G1/HJ
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\n \n A\n 4ª Vara Federal de Belo Horizonte condenou Marcos Valério a quatro anos de\n prisão e ao pagamento de 120 dias-multa por fraude nas declarações do Imposto\n de Renda nos anos de 2001 e 2002, anunciou nesta terça (22) a Procuradoria da\n República em Minas\n Gerais. A Justiça Federal não deu informações sobre o caso.\n De acordo com a Procuradoria, a sentença foi assinada no último dia 15.\n \n O\n advogado de Valério, Marcelo Leonardo, informou que ainda não havia recebido a\n sentença, mas adiantou que vai recorrer da decisão. De acordo com a\n procuradoria, Valério poderá recorrer em liberdade.\n \n Apontado\n como "operador" do mensalão (esquema pelo qual parlamentares recebiam\n dinheiro para votar a favor do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, segundo o\n Supremo Tribunal Federal), Valério já tinha sido condenado no ano passado a 40\n anos de prisão e a multa de R$ 2,72 milhões no julgamento do caso pelo STF.\n \n A\n ação no qual é acusado de fraudar o imposto de renda foi movida pelo Ministério\n Público Federal em\n Minas. Valério e a mulher, Renilda Santiago, eram réus, mas\n Renilda foi absolvida pela Justiça. Segundo o advogado Marcelo Leonardo, é a\n quarta vez que Renilda é absolvida. O MInistério Público informou que ainda não\n decidiu se recorrerá da absolvição.\n \n De\n acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, os réus teriam omitido\n informações e prestado declarações falsas. Depois disso, em 2005, segundo o\n MP, as declarações foram retificadas, mas os vícios foram mantidos e as\n retificações apontaram vultuosa sonegação.\n \n Para\n o Ministério Público, Valério não conseguiu comprovar a origem dos recursos\n movimentados em mais de oito contas bancárias, e informações falsas tentaram\n induzir o Fisco ao erro.\n \n Segundo\n o MPF, consta da sentença que a Procuradoria da Fazenda Nacional foi notificada\n para cobrança do débito, que até a presente data ainda não foi pago nem\n parcelado. \n \n \n \n \n
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