Domingo, 4 de Maio de 2025
Polícia
27/09/2012 09:00:00
Menina de 10 anos é estuprada e mãe denuncia participação de sobrinho no crime
M. teve uma das notícias mais difíceis para uma mãe: a filha de 10 anos sofreu violência sexual, com conjunção carnal.

Midiamax/LD

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Foto: Eliane Souza
\n \n M. teve uma das notícias mais difíceis para uma mãe: a filha de 10\n anos sofreu violência sexual, com conjunção carnal. O mais indignante para ela,\n além do crime de estupro, foi saber que um primo da vítima a atraiu até a casa\n do agressor L., um menino de pouco mais de 12 anos. O fato aconteceu no início\n da noite de quinta-feira passada, 20. \n \n De acordo com relatos da vítima para a mãe, logo que saiu da\n escola foi abordada pelo primo, que tem 12 anos e outro garoto mais ou menos da\n mesma idade. Os dois disseram que estavam formando um grupo de dança e a\n convidou para participar. Interessada, a menina acompanhou os dois, sem saber\n que estava sendo atraída à casa de um menino de pouco mais de 12 anos que\n costumeiramente fica sozinho em casa até a chegada dos pais do trabalho. \n \n “Eles disseram pra ela que já tinha outras pessoas na casa já\n fazendo dança”, conta a mãe. Segundo M. a filha disse que chegou a casa e\n deixou o material escolar na sala e em cima de uma cadeira. Depois disso foi\n levada pelo primo e outro garoto até um quarto. Lá estava L., o agressor. \n \n “Ela me contou que seguraram ela, tiraram a roupa dela e passaram\n a mão no corpo dela. Depois o primo e o guri que a levou pra casa saíram do\n quarto e deixaram ela com o L.”, diz a mãe com voz embargada. \n \n Conforme a menina, o primo e o menino que a abordou na porta da\n escola foram para o lado de fora e ficaram espiando pela janela. “Enquanto isso\n o L. a imobilizou e fez aquilo (violência sexual com penetração anal) com ela”,\n conta a mãe. \n \n A mãe relata que a filha sempre sai da escola e se elas\n desencontram no caminho a menina vai direto para casa e se eventualmente vai\n para a casa do pai, um dos dois acaba ligando para avisar. No dia do crime a\n mãe disse que foi busca-la, mas chegou lá e C. já tinha ido embora, na verdade\n já estava em companhia do primo e do outro garoto pensando que estava indo\n conhecer um grupo de dança e poderia fazer parte dele. \n \n Como não encontrou a filha, M. disse que retornou para casa, mas\n lá a menina não estava. “Eu e meu marido (padrasto da vítima) decidimos\n aguardar e depois fomos procura-la na região, mas nada. Daí resolveram ir até a\n casa da avó paterna da vítima. A criança estava lá e já havia recebido auxílio\n dos familiares. “Ela disse que conseguiu escapar e correu pra lá porque era\n mais perto”, conta a mãe. \n \n Depois de saber do fato, uma tia da vítima ligou para a Polícia\n Militar, que foi até a casa e orientou que a menina fosse levada para\n atendimento médico e depois para fazer exame de corpo de delito. Segundo a mãe,\n já no Instituto Médico Legal foi informada que a menina tinha sofrido abuso\n sexual. De acordo com ela, o ato aconteceu sem uso de preservativo, mas no\n quarto onde foi violentada havia revista pornográfica e camisinhas. \n \n Durante entrevista de M. ao Midiamax, a avó materna chegou. Ela\n afirma que ao saber que o primo da neta era conivente no crime disse que ficou\n abismada. “A gente já não pode mais confiar em ninguém. Quando disseram que o\n H. estava envolvido pensei que era mentira. O mundo está realmente perdido e as\n pessoas nada confiáveis”, lamentou. \n \n O caso deve receber duas investigações. A primeira que atende\n adolescentes infratores que é a Delegacia Especializada de Atendimento à\n Infância e Juventude (Deaij) e a outra, no caso da vítima, na Delegacia de\n Proteção À criança e ao Adolescente. \n \n \n \n \n
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