Polícia
27/09/2012 09:00:00
Menina de 10 anos é estuprada e mãe denuncia participação de sobrinho no crime
M. teve uma das notícias mais difíceis para uma mãe: a filha de 10 anos sofreu violência sexual, com conjunção carnal.
Midiamax/LD
Imprimir
\n \n M. teve uma das notícias mais difíceis para uma mãe: a filha de 10\n anos sofreu violência sexual, com conjunção carnal. O mais indignante para ela,\n além do crime de estupro, foi saber que um primo da vítima a atraiu até a casa\n do agressor L., um menino de pouco mais de 12 anos. O fato aconteceu no início\n da noite de quinta-feira passada, 20. \n \n De acordo com relatos da vítima para a mãe, logo que saiu da\n escola foi abordada pelo primo, que tem 12 anos e outro garoto mais ou menos da\n mesma idade. Os dois disseram que estavam formando um grupo de dança e a\n convidou para participar. Interessada, a menina acompanhou os dois, sem saber\n que estava sendo atraída à casa de um menino de pouco mais de 12 anos que\n costumeiramente fica sozinho em casa até a chegada dos pais do trabalho. \n \n Eles disseram pra ela que já tinha outras pessoas na casa já\n fazendo dança, conta a mãe. Segundo M. a filha disse que chegou a casa e\n deixou o material escolar na sala e em cima de uma cadeira. Depois disso foi\n levada pelo primo e outro garoto até um quarto. Lá estava L., o agressor. \n \n Ela me contou que seguraram ela, tiraram a roupa dela e passaram\n a mão no corpo dela. Depois o primo e o guri que a levou pra casa saíram do\n quarto e deixaram ela com o L., diz a mãe com voz embargada. \n \n Conforme a menina, o primo e o menino que a abordou na porta da\n escola foram para o lado de fora e ficaram espiando pela janela. Enquanto isso\n o L. a imobilizou e fez aquilo (violência sexual com penetração anal) com ela,\n conta a mãe. \n \n A mãe relata que a filha sempre sai da escola e se elas\n desencontram no caminho a menina vai direto para casa e se eventualmente vai\n para a casa do pai, um dos dois acaba ligando para avisar. No dia do crime a\n mãe disse que foi busca-la, mas chegou lá e C. já tinha ido embora, na verdade\n já estava em companhia do primo e do outro garoto pensando que estava indo\n conhecer um grupo de dança e poderia fazer parte dele. \n \n Como não encontrou a filha, M. disse que retornou para casa, mas\n lá a menina não estava. Eu e meu marido (padrasto da vítima) decidimos\n aguardar e depois fomos procura-la na região, mas nada. Daí resolveram ir até a\n casa da avó paterna da vítima. A criança estava lá e já havia recebido auxílio\n dos familiares. Ela disse que conseguiu escapar e correu pra lá porque era\n mais perto, conta a mãe. \n \n Depois de saber do fato, uma tia da vítima ligou para a Polícia\n Militar, que foi até a casa e orientou que a menina fosse levada para\n atendimento médico e depois para fazer exame de corpo de delito. Segundo a mãe,\n já no Instituto Médico Legal foi informada que a menina tinha sofrido abuso\n sexual. De acordo com ela, o ato aconteceu sem uso de preservativo, mas no\n quarto onde foi violentada havia revista pornográfica e camisinhas. \n \n Durante entrevista de M. ao Midiamax, a avó materna chegou. Ela\n afirma que ao saber que o primo da neta era conivente no crime disse que ficou\n abismada. A gente já não pode mais confiar em ninguém. Quando disseram que o\n H. estava envolvido pensei que era mentira. O mundo está realmente perdido e as\n pessoas nada confiáveis, lamentou. \n \n O caso deve receber duas investigações. A primeira que atende\n adolescentes infratores que é a Delegacia Especializada de Atendimento à\n Infância e Juventude (Deaij) e a outra, no caso da vítima, na Delegacia de\n Proteção À criança e ao Adolescente. \n \n \n \n \n
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias