Balanço final da nova etapa da Operação Ararath, deflagrada\n pela Polícia Federal no curso de investigações sobre um esquema de lavagem de\n dinheiro e crime contra o sistema financeiro nacional baseado em Mato Grosso,\n indicou a apreensão de R$ 126 milhões em cheques e notas promissórias. Mais que\n isso: a operação indicou de forma clara que investiga negócios políticos,\n principalmente a forma em que campanhas eleitorais são financiadas no Estado.\n \n Fontes da Policia Federal revelaram que o cumprimento de\n mandados de busca e apreensão contra o economista Eder Moraes, ex-secretário de\n Fazenda do Estado, chefe da Casa Civil e também presidente da extinta Agência\n da Copa do Mundo é um dos principais indicadores dos rumos das investigações. Outro\n nome de peso investigado é o do empresário Fernando Mendonça, um dos grandes do\n ramo atacadista no Estado, principal financiador da campanha do senador Pedro\n Taques (PDT) – agora pré-candidato ao Governo do Estado.\n \n “Eder Moraes é conhecido como um dos operadores financeiros\n fortes do Estado. Mas vamos chegar em outros ‘graudos’ da política” – disse um\n policial federal, que pediu para não ser identificado, ao lembrar que toda a\n Operação Ararath está sob segredo de Justiça. Moraes garante que vai colaborar\n com as investigações. De sua casa, os policiais federais levaram documentos e\n um computador portátil.\n \n Nas ligações com Moraes, os federais estiveram na empresa\n Brisa Consultoria, que tem como um dos sócios o economista e secretário-adjunto\n do Tesouro Estadual, Vivaldo Lopes. Ele confirmou ter prestado consultoria a\n uma entidade ligada ao futebol, a Amantes do Futebol e Amigos do Mixto (AFAN),\n liderada por Moraes, que é atual presidente do MIxto.\n \n Os mandados foram expedidos pela Quinta Vara da Justiça\n Federal. No total, foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, sendo 17\n em Mato Grosso. Destes, 16 foram na Capital e um em São José do Rio Claro.\n \n A mando da Justiça Federal, agentes federais estiveram\n também na casa de Sérgio Leonardo Braga, sobrinho de Júlio e Jayme Campos\n (DEM). Ele atua no ramo de factorings. Também com ligações aos irmãos Campos, a\n PF cumpriu mandados contra Jorge Pires de Miranda, dono da empresa Concremax\n Concreto e Indústria. Em 2009, Pires de Miranda chegou a ser preso sob suspeita\n de envolvimento em um esquema de fraudes licitatórias do Programa de Aceleração\n do Crescimento (PAC). Os federais também estiveram nas construtoras Todeschini\n e Constil.\n \n Os mandatos de busca e apreensão atingiram ainda empresas de\n fomento – que seriam responsáveis pelo suposto esquema de lavagem de dinheiro\n para atender fins eleitorais. São elas: Vale Formoso Distribuidora, Globo\n Securitizadora e Globo Participações Empresariais. Essas empresas teriam\n ligações com o empresário Valdir Piran. Os policiais fizeram buscas ainda\n envolvendo os negócios de Éder de Agostini.\n \n Até o momento, ninguém foi preso dentro da Operação Ararath.\n Nem mesmo o principal envolvido no esquema de lavagem de dinheiro, o empresário\n Junior Mendonça, que utilizava-se de empresas de fomento como fachada para\n concessão de empréstimos a juros a diversas pessoas físicas e jurídicas no\n Estado. A previsão de agentes envolvidos nas investigações é de que, ao final,\n pelo menos 20 pessoas sejam presas, entre elas, empresários e políticos de peso\n no Estado.\n \n Balanço\n final da nova etapa da Operação Ararath, deflagrada pela Polícia \n Federal no curso de investigações sobre um esquema de lavagem de \n dinheiro e crime contra o sistema financeiro nacional baseado em Mato \n Grosso, indicou a apreensão de R$ 126 milhões em cheques e notas \n promissórias. Mais que isso: a operação indicou de forma clara que \n investiga negócios políticos, principalmente a forma em que campanhas \n eleitorais são financiadas no Estado.\n nbsp;\n Fontes da Policia Federal revelaram que o cumprimento de mandados de \n busca e apreensão contra o economista Eder Moraes, ex-secretário de \n Fazenda do Estado, chefe da Casa Civil e também presidente da extinta \n Agência da Copa do Mundo é um dos principais indicadores dos rumos das \n investigações. Outro nome de peso investigado é o do empresário Fernando\n Mendonça, um dos grandes do ramo atacadista no Estado, principal \n financiador da campanha do senador Pedro Taques (PDT) – agora \n pré-candidato ao Governo do Estado.\n nbsp;\n “Eder Moraes é conhecido como um dos operadores financeiros fortes do\n Estado. Mas vamos chegar em outros ‘graudos’ da política” – disse um \n policial federal, que pediu para não ser identificado, ao lembrar que \n toda a Operação Ararath está sob segredo de Justiça. Moraes garante que\n vai colaborar com as investigações. De sua casa, os policiais federais \n levaram documentos e um computador portátil.\n nbsp;\n Nas ligações com Moraes, os federais estiveram na empresa Brisa \n Consultoria, que tem como um dos sócios o economista e \n secretário-adjunto do Tesouro Estadual, Vivaldo Lopes. Ele confirmou ter\n prestado consultoria a uma entidade ligada ao futebol, a Amantes do \n Futebol e Amigos do Mixto (AFAN), liderada por Moraes, que é atual \n presidente do MIxto.\n nbsp;\n Os mandados foram expedidos pela Quinta Vara da Justiça Federal. No \n total, foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, sendo 17 em \n Mato Grosso. Destes, 16 foram na Capital e um em São José do Rio Claro.\n
\n A mando da Justiça Federal, agentes federais estiveram também na casa de\n Sérgio Leonardo Braga, sobrinho de Júlio e Jayme Campos (DEM). Ele atua\n no ramo de factorings. Também com ligações aos irmãos Campos, a PF \n cumpriu mandados contra Jorge Pires de Miranda, dono da empresa \n Concremax Concreto e Indústria. Em 2009, Pires de Miranda chegou a ser \n preso sob suspeita de envolvimento em um esquema de fraudes licitatórias\n do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os federais também \n estiveram nas construtoras Todeschini e Constil.\n nbsp;\n Os mandatos de busca e apreensão atingiram ainda empresas de fomento –\n que seriam responsáveis pelo suposto esquema de lavagem de dinheiro \n para atender fins eleitorais. São elas: Vale Formoso Distribuidora, \n Globo Securitizadora e Globo Participações Empresariais. Essas empresas \n teriam ligações com o empresário Valdir Piran. Os policiais fizeram \n buscas ainda envolvendo os negócios de Éder de Agostini.\n nbsp;\n Até o momento, ninguém foi preso dentro da Operação Ararath. Nem \n mesmo o principal envolvido no esquema de lavagem de dinheiro, o \n empresário Junior Mendonça, que utilizava-se de empresas de fomento como\n fachada para concessão de empréstimos a juros a diversas pessoas \n físicas e jurídicas no Estado. A previsão de agentes envolvidos nas \n investigações é de que, ao final, pelo menos 20 pessoas sejam presas, \n entre elas, empresários e políticos de peso no Estado - See more at:\n \n http://www.24horasnews.com.br/noticias/ver/pf-recolhe-mais-de-120-milhoes-e-se-aproxima-de-negocios-politicos-rgraudosr.html#sthash.C6PzKJdZ.dpuf