Polícia
07/03/2014 09:55:22
PMA apreende 59 redes e soltam dos petrechos 40 kg de peixes vivos
Foram retirados e soltos no rio cerca de 40 kg de peixes das espécies, piau, piapara, curimbatá, tilápia e piranha, que estavam vivos e presos aos petrechos de pesca proibidos.
Nesta quinta-feira (6), Policiais Militares Ambientais\n de Bataguassu retiraram 41 redes de pesca com malhas 140 mm e 18 com malhas de 80 milímetros,\n medindo ao todo 3 km\n durante uma fiscalização no lago da Usina Sérgio Motta, no rio Paraná. Foram\n retirados e soltos no rio cerca de 40 kg de peixes das espécies, piau, piapara,\n curimbatá, tilápia e piranha, que estavam vivos e presos aos petrechos de pesca\n proibidos. Os proprietários das redes não foram identificados.\n \n Neste ano, esta foi a primeira grande apreensão de\n redes no lago da Usina Sérgio Motta, por policiais militares ambientais. No ano\n passado as PMAs de Batayporã e Bataguassu apreenderam quase 50 km de redes. É quase a\n distância entre a Capital e o Distrito de Anhanduí. Esses petrechos são\n proibidos em rios do Estado de Mato Grosso do Sul, mas é permitido nos lagos\n das usinas hidrelétricas do rio Paraná para o pescador profissional, desde que\n identificados e com malha de tamanho de 140 milímetros ou\n maior.\n \n Ocorre que muitos pescadores profissionais armam redes\n com malha menor à permitida e não identificam. Também, muitos pescadores\n amadores utilizam esses petrechos sem previsão legal, o que caracteriza crime\n ambiental. Além disso, existem dificuldades de localização dos pescadores, pois\n eles armam os petrechos e só retornam para recolher os peixes. Dessa forma,\n ficam em um período pequeno no rio.\n \n A PMA continuará com a fiscalização no local para\n evitar a pesca predatória e a depredação dos cardumes. O uso de redes sem\n identificação ou com malha com tamanho inferior a 140 mm, por pescador\n profissional, é crime. Para o pescador amador não há nenhuma possibilidade de\n uso de redes de pesca por lei, então seu uso também é crime. A pena para este\n crime é de um a três anos de detenção.
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