Sexta-Feira, 2 de Maio de 2025
Polícia
20/06/2023 10:24:00
Polícia acredita que "patrão dos pistoleiros" foi morto na casa do próprio cunhado

Correio do Estado/LD

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Para a Polícia Nacional do Paraguai, Márcio "Aguacate" Ariel Sánchez Giménez, considerado o patrão dos pistoleiros da fronteira, foi morto com 33 tiros no último fim de semana, dentro do seu círculo mais próximo e no interior do próprio cunhado.

Ainda nesta segunda-feira (19), o jornal paraguaio ABC trouxe a público um áudio onde o suposto comandante dos pistoleiros fazia ameaças demais criminosos.

Dando fim à paz na fronteira devido à momentânea trégua entre facções, Márcio "Abacate" afirmava ser o chefe dos demais, que não eram nada diante dele, sendo que após sua morte poderiam escolher um novo líder.

Desovado na periferia de Pedro Juan Caballero, "Abacate" fazia ameaças duras, dizendo que iria "destroçar com fuzil" os adversários caso os incomodassem.

"avave ndapendesalvamo'ãi, ni pehóramo peike Ñandejára pype ndapendesalvamo'ãi avave, amigo (ninguém vai salvá-los, nem mesmo se ajoelharem aos pés de Deus, amigo)" dizia ele em Guarani.

Luis López é comissário, chefe da equipe policial paraguaia encarregada dessa investigação, e afirma não haver dúvidas do envolvimento do círculo mais próximo de Márcio Sánchez, na morte do narcotraficante.

Para ele, a morte de "Aguacate" aconteceu na casa de um parente - seu próprio cunhado - e não há dúvidas de que alguém do círculo próximo de Aguacate o matou, afirmam os investigadores do caso.

Relembre

Reconhecido pela família, o cadáver de Marcio Ariel Sánchez foi desovado na periferia de Pedro Juan Caballero enrolado em um cobertor.

Curiosamente, um dos disparos atingiu exatamente o cabo da arma enrolado em um rosário, peculiar tatuagem do criminoso que trazia ainda os dizeres: "no meu caminho vou com Deus, e se não volto é porque já estou com ele", em tradução livre.

Possivelmente os disparos foram de uma pistola calibre 9mm, segundo forças de segurança pública da região e, por seu corpo, além das dezenas de tiros, haviam outros sinais de violência, como a face desfigurada pelos lábios inchados e dentes quebrados.

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