\n \n A Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom)\n pediu investigação à Polícia Federal sobre a denúncia de repasses do governo a\n cinco jornais que não existem. O órgão nega ter falhado e defendeu as medidas\n tomadas sobre o caso, mas os partidos de oposição questionaram os repasses na\n segunda-feira e pediram apuração externa.\n \n A Presidência repassou R$ 135,6 mil à Laujar Empresa Jornalística\n S/C Ltda, que tem sede registrada num imóvel fechado e vazio em São Bernardo do\n Campo (SP), segundo revelou reportagem do jornal Folha de S. Paulo.\n \n Os cinco títulos da empresa não são cadastrados em nenhum sindicato\n e são desconhecidos de jornalistas e jornaleiros da região. A Secom informou\n que, em maio, excluiu os jornais do recebimento de verba "por não\n cumprirem exigências de informações técnicas", e que em 2012 não houve\n repasse à Laujar. Exemplares de alguns títulos enviados pela empresa à\n Presidência têm sinais de serem forjados, como textos repetidos, alterando\n apenas o nome da publicação. \n \n O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) pediu uma auditoria do Tribunal de\n Contas da União (TCU). O dono da Laujar, Wilson Nascimento, alegou que os\n jornais existem, que o grupo existe há 24 anos e que seus títulos circulam de\n terça a sábado, mas não disse em que bancas é possível encontrá-los. \n \n \n \n \n