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ImprimirA Polícia Civil do mato Grosso prendeu, na última segunda-feira (11), um funcionário suspeito de desviar R$ 100 mil da empresa onde trabalhava e, logo em seguida, pedir demissão. O caso aconteceu na cidade de Várzea Grande, interior do estado.
O gerente da empresa de cerâmica procurou as autoridades, relatando que, na segunda, o funcionário comunicou que desejava pedir demissão. Ficou acordado que o homem realizaria o exame demissional e retornaria à empresa para entregar o documento. Porém, isso não ocorreu.
O funcionário em questão era responsável pelo setor financeiro da empresa, incluindo pagamentos e recebimentos, e trabalhava no local há um ano.
Após a demissão, quando o gerente foi realizar o fechamento financeiro, constatou que o funcionário havia acessado, indevidamente, a conta jurídica da empresa e efetuado um Pix de R$ 100 mil para a própria conta bancária, às 8 horas de segunda.
A equipe da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf) solicitou as imagens de segurança da empresa, que mostraram o suspeito fazendo a transferência no computador da sala onde trabalhava.
Em seguida, os policiais foram até a casa do suspeito e ele foi questionado sobre o furto dos R$ 100 mil, mas não soube explicar a procedência. No quarto dele, foram encontradas roupas arrumadas em cima da cômoda, como se estivesse pronto para viajar.
O suspeito foi preso em flagrante por furto qualificado pela fraude e abuso de confiança em continuidade delitiva. O celular do suspeito foi apreendido.
Na delegacia, a vítima apresentou diversos comprovantes de transferências realizadas pelo suspeito da conta da empresa para a conta pessoal dele, demonstrando que os furtos já vinham ocorrendo há vários meses.
O responsável pela empresa disse, em depoimento, que, pelos extratos bancários, foi apurado, até o momento, que, desde maio de 2025, o suspeito gerou um prejuízo de R$ 140.407,93. Porém, a empresa acredita que o prejuízo possa ultrapassar os R$ 200 mil.