\n \n A Polícia Civil está no encalço dos acusados de terem provocado a\n morte de Marlon, de 13 anos, que trafegava de bicicleta na Rua Eulália Pires e\n foi atropelado depois de ser agredido e jogado contra um veículo. Os acusados\n já são considerados fugitivos pela polícia, que acredita que a prisão deles é\n só uma “questão de tempo”. \n \n O delegado titular do 1° Distrito Policial de Dourados, cidade a\n 235 quilômetros de Campo Grande, Lupércio Degerone, que investiga o caso, o autor\n “poderá ser indiciado por homicídio doloso, pois existe a possibilidade de que\n ele tenha chutado a vítima de propósito para que ela fosse atropelada e\n morresse; por dolo eventual, pois mesmo sabendo que o menor poderia morrer,\n assumiu o risco de chutá-lo no meio da rua; ou por homicídio preterdoloso, pois\n ele pode ter tido a intenção de agredir o jovem, mas por desatenção, foi além e\n provocou a morte”, explicou. \n \n De acordo com o que foi apurado pela polícia, o menor estava de\n bicicleta e teria derrubado um cone que fica em frente a um lava-jato. A ação\n provocou a ira de funcionários da empresa que o perseguiram em uma motocicleta.\n Na Rua Eulália Pires, Marlon foi alcançado e começou a apanhar do carona da\n moto, que dava tapas e ‘capacetadas’. \n \n Na ação, o adolescente recebeu um chute, perdeu o equilíbrio em\n cima da bicicleta e acabou sendo atingido por um carro; a morte foi\n instantânea. Segundo Degerone, o motorista do veículo prestou depoimento na\n noite de ontem, e as informações passadas por ele foram compatíveis com o que\n as autoridades haviam colhido previamente. “A versão do motorista foi\n condizente com o que tinhamos descoberto”, ressaltou Degerone. \n \n Ainda de acordo com o delegado, a banalidade do crime se torna\n agravante contra o acusado. “Essa ação mostra total desequilíbrio emocional do\n autor. O que o menor fez foi aparentemente uma simples brincadeira comum entre\n meninos dessa faixa etária. A vida foi tirada por motivo fútil, sem a menor\n necessidade, e isso certamente vai agravar ainda mais a situação. Agora a\n polícia vai ouvir mais testemunhas e analisar o suposto envolvimento dos\n funcionários do lava-rápido”. \n \n Marlon morava na Cohab II, e foi atropelado por volta das 15h40,\n na Rua Eulália Pires, no Jardim Cuiabazinho, na periferia de Dourados. \n \n \n \n \n