Sábado, 3 de Maio de 2025
Polícia
20/02/2012 07:03:27
Policiais ligados à máfia do cigarro no Estado voltam à prisão
Dos 29 militares presos, apenas sete nunca deixaram o Presídio Militar, na Capital. Até o momento, dois dos 22 policiais libertados tiveram os habeas corpus revogados.

Correio do Estado/AQ

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\n \n A\n Justiça de Mato Grosso do Sul revogou a liberdade de dois policiais militares\n presos no decorrer das operações Holambra, Alvorada\n Voraz e Fumus Malus, deflagradas no final do ano passado para\n desmantelar quadrilhas especializadas em contrabando de cigarros. Dos 29\n militares presos, apenas sete nunca deixaram o Presídio Militar, na Capital.\n Até o momento, dois dos 22 policiais libertados tiveram os habeas corpus revogados,\n dentre eles o capitão Edval Alves Calixto, que foi preso em Brasília por força\n de um mandado judicial cumprido na Operação Alvorada Voraz.\n \n O\n comandante-geral da Polícia Militar em Mato Grosso do Sul, coronel Carlos\n Alberto David dos Santos, explicou que na época das prisões dos policiais,\n todos eram lotados na Polícia Militar Rodoviária (PRE), no entanto, por\n determinação sua, aqueles que já estão em liberdade foram transferidos para a\n Companhia de Guarda e Escolta. “Eu preferia que eles ficassem presos. Aliás,\n não só eu, mas a sociedade”, lamentou.\n \n Expulsão\n \n A\n Corregedoria da PM aguarda a conclusão do trabalho da perícia, que está\n degravando áudios disponibilizados pelo Grupo de Atuação Especial Contra o\n Crime Organizado (Gaeco), para então decidir sobre a expulsão dos 29 policiais\n militares acusados de envolvimento com a máfia do cigarro. O coronel David não\n adiantou quantos militares podem ser expulsos, mas garantiu que o processo em\n andamento está sendo rigoroso.\n \n Já\n o secretário de Justiça e Segurança Pública do Estado (Sejusp), Wantuir Jacini,\n explicou que os trabalhos da Corregedoria estão em andamento, no entanto,\n algumas diligência e perícias são mais demoradas por serem técnicas. “Ao final\n do procedimento e da defesa dos policiais é que a comissão e corregedor\n emitirão os pareceres e as penas, que podem ser desde repressão a suspensão,\n cadeia e expulsão”, ressaltou.\n \n \n \n \n
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