Sexta-Feira, 2 de Maio de 2025
Polícia
05/11/2022 09:56:00
PRF usou tropa de choque para dispersar manifestações nas rodovias

CE/LD

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Foto: R7

Após o desbloqueio de todas as rodovias federais de Mato Grosso do Sul , que estavam interditadas por manifestantes bolsonaristas insatisfeitos com a eleição de Lula (PT), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que pela primeira vez foi empregado o uso do batalhão de choque da corporação.

De acordo com o levantamento parcial divulgado na sexta-feira (4), foi necessário, desde o dia 31 de outubro, empregar o efetivo de 550 agentes da PRF, que atuaram em escala normal e mais 45, que estavam em escala extra.

Apesar de toda a força empregada, os manifestantes ficaram por três dias ocupando as rodovias e impedindo o trânsito de caminhões, ônibus de viagem e até veículos de passeio, mesmo após as determinações judiciais que tornaram os bloqueios ilegais.

A passagem de ônibus de viagem e carros de passeio foi liberada após um acordo entre a PRF e os manifestantes.

A reportagem do Correio do Estado esteve nos locais de protestos algumas vezes e foi possível observar um clima de passividade e de cooperação entre os manifestantes e os policiais.

A tropa de choque foi usada em pontos em que as manifestações antidemocráticas foram mais intensas, sendo que em uma destes pontos foi necessário usar equipamentos para dispersão dos manifestantes. Cada Unidade Operacional está operando com uma equipe a mais nos locais de manifestação.

Foram registrados 31 pontos de interdições, sendo que alguns manifestantes ao se dispersarem de determinados pontos se aglomeraram em outros locais das rodovias federais, o que acabou dificultando o trabalho da polícia.

O último desbloqueio aconteceu na quarta-feira (2), às 19h00 na extensão da BR 060, local em que concentrou mais manifestantes em Campo Grande desde a segunda-feira (31).

DUQUE DE CAXIAS

Embora as rodovias federais e estaduais já estejam todas desobstruídas, as manifestações continuam na Capital. Em frente ao Comando Militar do Oeste, bolsonaristas continuam a pedir pela anulação do pleito deste ano, bem como a intervenção federal.

À reportagem do Correio do Estado, alguns manifestantes falaram que ficarão ocupando os canteiros da avenida por tempo indeterminado “até que tenha intervenção militar”.

De acordo com a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), na quinta-feira (3), o órgão se reuniu com a Prefeitura da Capital, Guarda Civil e Polícia Militar para que decidam o que será feito.

No entanto, neste sábado (5) os manifestantes ainda permanecem na avenida, dificultando o trânsito e a vida dos vizinhos da região.

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