Política
06/09/2013 11:28:16
Após carne estragada em creche, chefe da merenda pede demissão
Continua repercutindo a denúncia de que carne moída com sebo e mau cheiro foi servida para as crianças de Ceinfs (Centros de Educação Infantil) de Campo Grande. O superintendente de Abastecimento Alimentar da Secretaria Municip
CGNews/AB
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\n Continua repercutindo a denúncia de que carne moída com sebo e mau cheiro foi servida para as crianças de Ceinfs (Centros de Educação Infantil) de Campo Grande. O superintendente de Abastecimento Alimentar da Secretaria Municipal de Educação, José Armando Matos de Araújo, pediu demissão do cargo. A exoneração, a pedido, foi publicada na edição de hoje do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande). Ele foi substituído por Willian Maachar, que ocupava o cargo de chefe do Grupo Orçamentário e Financeiro da Semed. A exoneração e nomeação foram publicadas na edição de hoje. Araújo cai no dia seguinte à instauração de comissão de sindicância para apurar a denúncia, feita por uma professora da rede pública. O prefeito nomeou um grupo e deu prazo de 30 dias para apurar a denúncia e verificar a qualidade da carne servida na rede municipal de ensino. Ontem, a Salute Distribuidora de Alimentos, também se manifestou sobre a denúncia. O advogado da empresa, André Borges Netto, afirmou que o problema é pontual, já que a empresa entregou, até o momento, 40 mil quilos de carne para 200 escolas e creches na Capital. A Salute tem contrato emergencial com a prefeitura e vai receber R$ 4,3 milhões pelo período de seis meses. A empresa é investigada pela CPI do Calote da Câmara Municipal, já que não tem sede na Capital e reajustou o preço de alguns itens após vencer a licitação. Nesta semana, uma equipe do Ministério da Educação está em Campo Grande para fiscalizar a qualidade da merenda servida na rede pública do município. Na quarta-feira, o Tribunal de Contas do Estado aprovou inspeção extraordinária para averiguar os contratos emergenciais firmados com a Salute e MegaServ. A decisão foi aprovada por unanimidade pelo plenário do TCE.nbsp; \n \n
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