\n \n O\n Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto\n Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), iniciou o ano\n em alta de 0,77% ante a taxa de 0,66% registrada no fechamento de dezembro.\n Sete dos oito grupos pesquisados apresentaram aumentos de preços, entre eles o\n de alimentação (de 1,26% para 1,57%), com destaque para hortaliças e legumes\n (de 2,91% para 5,35%).\n \n No\n grupo despesas diversas, o IPC-S passou de 1,60% para 2,20%, com influência,\n principalmente, dos cigarros, cujos preços voltaram a subir (de 3,85% para\n 5,09%). Em educação, leitura e recreação, grupo que sempre ajuda a pressionar a\n inflação nesta época do ano, houve alta de 1,26% ante 0,64%, puxada pelos\n cursos formais que, na apuração anterior,nbsp; tinham ficado estáveis e, neste\n levantamento, tiveram elevação de 1,81%.\n \n Em\n saúde e cuidados pessoais, a taxa atingiu 0,58% ante 0,50%, com alta nas\n consultas médicas (de 0,27% para 0,65%). No grupo vestuário, o índice subiu de\n 0,60% para 0,64% e entre os itens que mais contribuíram para o aumento estão os\n calçados masculinos (de 0,77% para 1,18%).\n \n Em\n transportes, ocorreu ligeira alta (de 0,33% para 0,34%), sob o efeito da\n recuperação de preço dos automóveis (de -0,17% para -0,10%). Nas despesas com\n comunicação, a taxa passou de 0,03% para 0,04. Entre os destaques do grupo\n estão a mensalidade para internet (de -0,05% para 0,49%).\n \n O\n único grupo com decréscimo foi habitação (de 0,42% para 0,26%), com a redução\n de intensidade de alta da tarifa de energia elétrica residencial (de 0,87% para\n 0,12%).\n \n Os\n cinco itens com maior influência no IPC-S foram: refeições em bares e\n restaurantes (de 0,79% para 1,10%), cigarros (de 3,85% para 5,09%), aluguel\n residencial (de 0,67% para 0,66%), tarifa de táxi (de 8,54% para 5,11%) e plano\n e seguro-saúde (de 0,61% para 0,62%). \n \n \n \n \n