\n \n Das três rodovias de Mato Groso do Sul destinadas pelo governo federal à\n iniciativa privada, uma não tem tráfego para receber pedágios. De acordo com o\n governador André Puccinelli (PMDB), a BR-262 não tem fluxo para ser pedagiada.\n “Vai ser muito caro”, analisa.\n \n Segundo ele, a BR-267 está próxima de ter o fluxo necessário. Já a criação\n de pedágios na BR-163, que corta o Estado de Norte a Sul, foi aplaudida. “A 163\n vai ficar como rodovia de primeiro mundo. Com mecanismo para carro de socorro,\n telefone ao longo da via”, afirma o governador.\n \n Puccinelli relatou que desde 2007 o governo estadual faz estudos para\n duplicar a 163, conhecida como a Rodovia da Morte. “Em 2008, entreguei ao Lula\n o projeto para o Estado fazer a duplicação, com o pedágio mais barato do\n Brasil. Indo de Sonora a Mundo Novo”, explica.\n \n Na proposta, o prazo era de dez anos, com outorga do governo federal de R$\n 400 milhões. Depois, o projeto foi alterado para oito anos e R$ 200 milhões.\n “Se o governo federal tinha um projeto, fez um projeto muito parecido com o\n nosso. Se não tinha, plagiou o nosso. De qualquer forma, estou muito\n satisfeito, a duplicação é muito importante”, enfatiza. Hoje, em Campo Grande,\n Puccinelli assinou a lei que cria o MS Atleta Estadual.\n \n Ontem, em Brasília, o Programa de Investimentos em Logística, no valor de R$\n 133 bilhões. Do total, R$ 91 bilhões serão destinados à construção de ferrovias\n e R$ 42 bilhões para duplicação e construção de rodovias.