\n \n Ao\n receber seu diploma de vereador paulistano com farda de coronel da PM, Paulo\n Adriano Lopes Lucinda Telhada, de 52 anos, quis fazer uma homenagem "aos\n eleitores de São Paulo que querem uma resposta por mais segurança nas\n ruas." Entre os 55 eleitos, Telhada era o parlamentar mais procurado e\n comentado na cerimônia na Sala São Paulo, no centro da capital.
Ao dar uma\n entrevista coletiva quase tão concorrida quanto à do próprio prefeito eleito\n Fernando Haddad (PT), o ex-comandante da Rota (tropa de elite da PM) também já\n polemizou: afirmou que vai implementar um controle de entrada e saída no\n Palácio Anchieta, a sede do Legislativo, por onde passam cerca de 4 mil pessoas\n por dia e trabalham 2 mil funcionários.\n \n "Não\n é que eu seja contra morador de rua, mas não dá para aceitar um monte de pessoa\n que entra lá para tomar banho nas pias do banheiro", afirmou o coronel.\n Com 89 mil votos, Telhada foi o quinto vereador mais votado.
Ele rechaça sua\n inclusão na "bancada da bala" e afirma que "não existe nenhuma\n corporação "que defenda mais "os direitos humanos" do que a PM.\n Ornamentado com duas dezenas de medalhas recebidas em 31 anos de carreira, ele falou\n sobre como vai criar "um controle de entrada e saída igual das\n empresas" no prédio da Câmara.\n \n \n \n \n