Domingo, 4 de Maio de 2025
Política
02/05/2013 06:44:34
Dilma defende que royalties e recursos do pré-sal sejam aplicados exclusivamente na educação
A presidenta Dilma Rousseff disse ontem (1º) que enviou ao Congresso Nacional uma nova proposta determinando que todos os royalties, participações especiais do petróleo e recursos do pré-sal sejam aplicados exclusivamente na área de educação.

Agência Brasil/PCS

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\n \n A\n presidenta Dilma Rousseff disse ontem (1º) que enviou ao Congresso Nacional uma\n nova proposta determinando que todos os royalties,\n participações especiais do petróleo e recursos do pré-sal sejam aplicados\n exclusivamente na área de educação. O anúncio foi feito em pronunciamento\n oficial, em rede nacional de rádio e TV, em comemoração ao Dia do Trabalho.\n \n Segundo\n Dilma, trata-se da “mais decisiva” entre todas as medidas que estão sendo\n executadas ou em discussão sobre o tema no governo. “O Brasil vai continuar\n usando instrumentos eficazes para ampliar o emprego, o salário e o poder de\n compra do trabalhador, mas a partir de agora vai privilegiar como nunca um\n instrumento que mais amplia o emprego e o salário: a educação”, disse.\n \n Ao\n destacar que os avanços no campo da educação são responsabilidade não apenas do\n governo, mas de toda a sociedade, ela fez um apelo para que a população\n incentive deputados e senadores a apoiar a iniciativa. “Um governo só pode\n cumprir bem seu papel se tiver vontade política e contar com verbas\n suficientes. Por isso é importante que o Congresso Nacional aprove nossa\n proposta de destinar os recursos do petróleo para a educação”, ressaltou.\n \n Dilma\n ressaltou que o Brasil avançou muito nos últimos anos por ter adotado políticas\n econômicas corretas e políticas sociais profundas, reconhecidas\n internacionalmente como as mais modernas e amplas do mundo. Segundo a\n presidenta, embora esse seja um motivo de orgulho e estímulo, a expansão do\n emprego e dos salários é o principal fator que explica e sustenta a redução das\n desigualdades.\n \n “Mesmo\n com a importância dos programas sociais, foi a renda do trabalho que mais\n contribuiu para a redução das desigualdades. Com os programas de transferência\n de renda, já tiramos 36 milhões de brasileiros da miséria, mas são o emprego e\n o salário que estão impedindo que essas pessoas voltem para a pobreza",\n disse e acrescentou que esses fatores também aceleram a ascensão social de\n milhões de outros brasileiros.\n \n Ela\n acrescentou que a valorização do salário mínimo, a geração recorde de emprego\n com carteira assinada e o ganho real em todas as faixas salariais contribuíram\n para que 40 milhões de brasileiros ascendessem à classe média nos últimos anos.\n \n A\n presidenta ressaltou que nos últimos dez anos foram criados 19,3 milhões de\n empregos com carteira assinada, o salário mínimo cresceu mais de 70% em termos\n reais, aspectos que, segundo ela, colocaram o país em situação privilegiada no\n mundo, conforme apontou o Fundo Monetário Internacional (FMI).\n \n Ela\n lembrou que, entre 2008 e 2012, o Brasil foi o país que mais reduziu o\n desemprego, ao registrar queda de 30%, e ressaltou que em 2012, enquanto em\n diversos países cresciam o desemprego e as perdas salariais, o Brasil\n registrava o “menor índice de desemprego da história”, tendo sido observados\n aumentos reais de salários em 95% das categorias.\n \n Segundo\n Dilma Rousseff, todos esses avanços, que ajudaram a inibir os efeitos sobre o\n país da crise internacional prolongada, foram acompanhados por melhoria na\n qualidade do emprego, aumento nos níveis de escolaridade dos empregados e\n ampliação da formalização. Ela também citou a redução das desigualdades\n salariais entre homens e mulheres, brancos e negros, e trabalhadores urbanos e\n rurais. Dilma destacou avanços trabalhistas recentes, como a aprovação pelo\n Congresso Nacional da PEC das Domésticas, que igualou os direitos desses\n trabalhadores aos das demais categorias.\n \n Em\n seu discurso, Dilma também garantiu que o governo continuará crescendo com\n estabilidade, distribuição de renda e diminuição das desigualdades, sem\n descuidar do controle da inflação, que classificou como uma “luta constante,\n imutável e permanente”.\n \n “Este\n governo vai continuar sua luta firme pela redução de impostos e de custos para\n o produtor e para o consumidor, mesmo que tenha que enfrentar interesses\n poderosos”, destacou.\n \n “Não\n abandonaremos jamais os pilares da nossa política econômica, que tem por base o\n crescimento sustentado e a estabilidade e não abriremos mão dos pilares\n fundamentais do nosso modelo: a distribuição da renda e a diminuição das\n desigualdades no Brasil”, acrescentou.\n \n \n
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