\n \n Em\n sua coluna semanal “Café com a presidenta”, a presidente Dilma Rousseff\n defendeu nesta terça-feira o uso "responsável" dos recursos dos\n royalties do petróleo.
Dilma tem até o dia 30 deste mês para decidir sobre o\n projeto que altera as regras de distribuição dos royalties, alvo de contestação\n de Estados como Rio de Janeiro e Espírito Santo, que temem perda de receita.\n \n O\n governo do Rio organizou ontem uma passeata para cobrar veto da presidente ao\n texto. Manifestantes que acusavam o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), de\n irregularidades foram agredidos, conforme informou o jornal o Estado\n o nesta terça-feira.\n \n "A\n exploração do pré-sal vai significar mais encomendas de bens e serviços no\n Brasil, criando oportunidades de negócio e de emprego para brasileiros e\n brasileiras. E usando de forma responsável os recursos dos royalties, teremos\n um passaporte para transformar o Brasil em um País muito mais desenvolvido e com mais\n oportunidades para toda a população", disse a presidente, ao responder à\n pergunta de uma engenheira de São Paulo, que questionou sobre a produção de\n petróleo na camada pré-sal.\n \n Dilma\n destacou que o "pré-sal tornou-se realidade" e já produz mais de 200\n mil barris por dia nas bacias de Santos e de Campos. "Até 2016, o pré-sal\n deverá contribuir com 31% da produção total do País, graças ao investimento da\n Petrobrás e de outras empresas instaladas no País, muitas em parceira com a\n empresa brasileira.
Estes investimentos estão estimados em US$ 93 bilhões, dos\n quais US$ 69,6 bilhões serão aportados pela Petrobrás", disse a\n presidente.\n \n De\n acordo com Dilma, o petróleo do pré-sal é uma "imensa riqueza" que se\n destaca pelo tamanho e pela qualidade. "O petróleo do pré-sal da Bacia de\n Santos, por exemplo, tem baixa acidez e baixo teor de enxofre, características\n valorizadas no mercado", afirmou Dilma. \n \n \n \n \n