Política
08/12/2012 08:59:07
Dilma reage a crítica de revista britânica à economia brasileira
A presidenta Dilma Rousseff rebateu hoje (7) o artigo da revista britânica The Economist, que sugere a demissão da equipe econômica brasileira, sob comando do ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Agência Brasil/HJ
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\n \n A\n presidenta Dilma Rousseff rebateu hoje (7) o artigo da revista britânica The Economist, que sugere a demissão da\n equipe econômica brasileira, sob comando do ministro da Fazenda, Guido Mantega.\n Dilma disse que não se deixará influenciar pela opinião de uma revista\n estrangeira e destacou que a situação nos países desenvolvidos é mais grave do\n que a do Brasil.\n \n Em\n hipótese alguma, o governo brasileiro, eleito pelo voto direto e secreto do\n povo brasileiro, vai ser influenciado pela opinião de uma revista que não seja\n brasileira, disse a presidenta, antes do almoço oferecido aos participantes da\n Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul, no Itamaraty.\n \n Segundo\n Dilma, o Brasil cresceu 0,6% no último trimestre e crescerá mais no próximo, o\n que não motiva a recomendação da revista. Não vi, diante dessa crise\n gravíssima pela qual o mundo passa, com países tendo taxas de crescimento\n negativas, escândalos, quebra de bancos, quebradeiras, nenhum jornal propor a\n queda de um ministro.\n \n Ao\n ser perguntada se a situação dos demais países era pior que a do Brasil, a\n presidenta foi enfática. Vocês não sabem que a situação deles é pior que a\n nossa? Pelo amor de Deus!, disse ela. Nenhum banco, como o Lehman Brothers,\n quebrou aqui. Nós não temos crise de dívida soberana, a nossa relação\n dívida/PIB é de 35%, a nossa inflação está sobre controle, nós temos 378\n bilhões de dólares de reserva.\n \n A\n presidenta reafirmou que é favorável à liberdade de imprensa, apesar de\n divergir do conteúdo publicado em alguns veículos. A reação de Dilma à\n publicação britânica ocorre em meio a discussões sobre regulação dos meios de\n imprensa na Argentina e no Equador, países cujos presidentes, Cristina Kirchner\n e Rafael Correa, respectivamente, estavam presentes nas reuniões de hoje.\n \n Eu\n sou a favor da liberdade de imprensa. Não tenho nenhum senão sobre o direito\n de qualquer revista ou jornal dizer o que quiser, ressaltou a presidenta. Para\n ela, a reação da revista britânica pode ter sido motivada pela queda dos juros\n no Brasil.\n \n [Será\n que] tudo isso se dá porque os juros caíram no Brasil? Os juros não podiam cair\n aqui? Aqui tinha que ser o único, como dizia um economista antigo nosso [Delfim\n Netto], ou o último peru de Ação de Graças?, acrescentou a presidenta,\n referindo-se à hipótese de o Brasil só ter condições de baixar os juros quando\n todos os países da região já tivessem feito. \n \n \n \n \n
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