Política
08/03/2013 08:40:25
Eleitor se arrepende e vai a polícia denunciar esquema de compra de voto em Bonito
Segundo Marcelino, em troca do dinheiro, Eisner, teria pego o RG e o título de eleitor como garantia de que ele não iria votar em Odilson
Midiamax/AB
Imprimir
\n \n O eleitor Marcelino Dias, 26, de Bonito distante a 300 km de Campo Grande,\n arrependido de ter vendido seu voto na eleição suplementar em Bonito, foi até a\n delegacia e denunciou o esquema de compra de voto em favor do candidato Leleco\n (PTdoB). Segundo ele, a tática utilizada era de dar o dinheiro em troca dos\n documentos (título de eleitor e RG), para que o eleitor ficasse impossibilitado\n de votar, mesmo se mudasse de ideia. \n \n Acompanhado de um advogado, Marcelino registrou um boletim de\n ocorrência na polícia, contando que foi procurado por um homem chamado Eisner\n Cartinhas Pires, 28. Ele teria oferecido R$ 150 para Marcelino não votar na\n coligação 45 do candidato Odilson Soares (PSDB). \n \n Segundo Marcelino, em troca do dinheiro, Eisner, teria pego o RG e\n o título de eleitor como garantia de que ele não iria votar em Odilson. Marcelino\n conta ainda que ficou de ligar para Eisner para recuperar os documentos, depois\n das eleições, mas que Eisner teria sumido com os papéis. \n \n A reportagem tentou entrar em contato com a delegada em exercício\n de Bonito, Maira Pacheco Machado, para saber mais detalhes sobre o caso, mas\n não obteve resposta. \n \n O caso está registrado na delegacia de Bonito, sob artigo 299, da\n Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965, que diz ser crime Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber,\n para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para\n obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta\n não seja aceita. \n \n A pena é de reclusão até quatro anos e pagamento de cinco a quinze\n dias-multa. \n \n Outros casos\n \n Há forte suspeita que Eisner teria retido os documentos de outras\n pessoas. Conforme afirmou Marcelino, o rapaz teria sido visto entrando em\n outras casas na cidade. O caso seria objeto de investigação do MPE. Entretanto,\n a reportagem não conseguiu encontrar o promotor Talys Franklin para saber mais\n detalhes sobre o caso.\n \n nbsp;\n \n \n \n \n
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias