Domingo, 4 de Maio de 2025
Política
27/06/2013 09:00:00
Em 7 anos, 4 mil médicos da prefeitura foram contratados por telefone
A CPI da Saúde deve ter trabalho por, pelo, menos mais dois meses, na avaliação de Amarildo Cruz. “Não vamos parar nem no recesso”, afirma.

CGNews/AB

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\n \n A\n CPI da Saúde na Assembleia Legislativa abriu a audiência desta tarde com\n informações que mostram o improviso na administração do setor em Campo Grande. Segundo\n os membros da comissão que investiga denúncias de irregularidades, em 7 anos,\n cerca de 4 mil médicos foram contratados de maneira informal “por telefone”.\n \n “Se\n precisava de algum especialista, era só ligar no telefone do médico e\n contratar”, sem qualquer forma de seleção oficial, relatou o deputado Maurício\n Picarelli, apresentando resultado de sindicância realizada na Sesau entre os\n anos de 2005 e 2012.nbsp;Hoje, são 18 mil médicos atendendo na rede de postos\n de saúde em Campo Grande,\n 300 deles sem concurso.\n \n A\n comissão ouve na tarde desta quinta-feira o secretário municipal de saúde\n Ivandro Fonseca. Apesar de ser de outra administração, ele foi questionado\n sobre a forma como as contratações ocorriam.\n \n Segundo\n ele, a emergência na reposição dos quadros fazia com que o diretor de Recursos\n Humanos da Sesau tivesse aval para contratar assim, de maneira informal.\n \n Diante\n da informação, o presidente da CPI, deputado Amarildo Cruz, anunciou que vai\n convocar o diretor da gestão passada, Ovidio Salvador Passareli, para explicar\n essas contratações.\n \n Antes,\n o depoimento de Ivandro começou como uma inquisição pessoal. O deputado\n Marquinhos Trad (PMDB) trouxe à tona uma denúncia bem particular. Perguntou ao\n secretário se ele ainda está com o telefone funcional da Maternidade Cândido\n Mariano, onde trabalhou até dezembro.\n \n Mesmo\n afastado do hospital, ele confirmou que usou o aparelho de janeiro a abril, com\n as contas pagas pela maternidade. “Como era nova direção, pediram para eu ficar\n com o celular para resolver qualquer problema”, justificou, garantindo que já\n pediu as contas para ele mesmo pagar.\n \n Marquinhos\n também solicitou formalmente os holerites de Ivandro, que teria de receber\n salário fixo, sem variações, mas há denúncias de que recebe vencimentos\n diferenciados.\n \n A\n CPI da Saúde deve ter trabalho por, pelo, menos mais dois meses, na avaliação\n de Amarildo Cruz. “Não vamos parar nem no recesso”, afirma.\n \n \n \n \n
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