\n \n Na reta final da campanha eleitoral, o Ministério Público Estadual\n (MPE) de Bonito está em alerta diante do número de denúncia de compra de votos.\n Segundo o promotor Thalys Franklyn de Souza, por dia, em média quatro denúncias\n chegam para apuração.\n \n Eleitores acusam troca de voto por dinheiro, combustível, cesta\n básica e até por cadeira de rodas, contou o promotor. “Esse tipo de denúncia\n aumentou na reta final de campanha”, lamentou.\n \n Para combater a irregularidade, a Justiça Eleitoral ganhou reforço\n de 25 policiais militares, quatro civis, cerca de oito policiais federais e\n quatro integrantes da Polícia Rodoviária Estadual. “Há informação de que\n policiais do setor de inteligência também estão na cidade”, acrescentou Thalys.\n \n Ele ainda aproveitou para destacar a importância do voto limpo.\n “Diria para o eleitor votar consciente, gostaria que compra de voto fosse\n página virada na nossa história”, disse o promotor. “O eleitor está entregando\n a administração da cidade para os próximos anos na mão de quem ele escolher e\n tem que ser uma escolha sábia”, emendou. \n \n Denúncias sobre irregularidades na campanha podem ser feitas por\n meio do telefone 67 3255 1300 ou diretamente com o promotor.\n \n Ações do MPE\n \n Ainda no sentido de garantir a legalidade do pleito, Thalys contou\n que apresentou vários pedidos de busca e apreensão. Três deles ocorreram, na\n quinta-feira (28), para encontrar pistas sobre vazamento de gravação de\n operação sigilosa da polícia.\n \n O alvo da ação foi o vereador João Ligeiro (PDT). Os policiais\n foram até sua residência, sua empresa e até a Câmara Municipal. Foram\n apreendidos três computadores.\n \n Até a direção do Google no Brasil foi acionada para liberar a\n quebra de sigilo telemático para descobrir quem divulgou a gravação no Youtube.\n No áudio, e ex-candidata a vice-prefeita de Leleco (PTdoB), Luisa Lima (PR),\n desferia ataques aos moradores do Bairro Marambaia.