Domingo, 4 de Maio de 2025
Política
05/06/2012 09:00:00
Governo acusa Delcídio de protelar projeto de interesse do Estado
O projeto foi apresentado em março de 2010 e chegou nas mãos de Delcídio dia 14 de abril do ano passado.

Midiamax/PCS

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Foto: AS
\n \n De olho em incentivos fiscais para atrair investidores a Mato\n Grosso do Sul, o Governo do Estado acusou o senador Delcídio do Amaral (PT) de\n protelar a apreciação de projeto que acaba com a necessidade da unanimidade\n para aprovar concessões de isenções, incentivos e benefícios fiscais relativos\n ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). \n \n O projeto foi apresentado em março de 2010 e chegou nas mãos de\n Delcídio dia 14 de abril do ano passado. “Há um ano e meio o troço na gaveta do\n senador Delcídio do Amaral”, chiou um político. Na Comissão de Assuntos\n Econômicos (CAE), o petista assumiu a relatoria da proposta e até agora não\n apresentou parecer.\n \n “Não é tão simples como muita gente imagina”, rebateu o senador.\n Segundo ele, o projeto não foi adiante por falta de consenso. “O próprio\n Planalto tem avaliação contrária ao fim da unanimidade por temer uma guerra\n fiscal indiscriminada”, explicou. \n \n O plano, de acordo com Delcídio, é promover várias mudanças na\n questão tributária, começando com a regularização de todos os incentivos\n existentes. “Depois, a ideia é fazer um processo seletivo para qualificar os\n tipos de incentivos e regularizá-los”, disse.\n \n Para Mato Grosso do Sul e a maioria dos estados, os incentivos\n fiscais são determinantes na disputa por investidores. Sem os benefícios, a\n maioria das empresas opta por se instalar em estados industrializados, bem\n localizados e com alto índice de consumidores. Daí a importância do projeto\n para autorizar a concessão das vantagens, sem o aval de todos os estados.\n \n STF no circuito\n \n Ainda de acordo com Delcídio, os políticos do Estado apenas se\n “ligaram” do projeto após iniciar no STF (Supremo Tribunal Federal) discussão\n para anular incentivos fiscais que não passaram pela aprovação do Confaz\n (Conselho Nacional de Política Fazendária). “Como no Estado a maioria dos\n incentivos não tem o aval do Confaz, ele se tocaram. Antes disso, nunca ninguém\n discutiu comigo o projeto”, comentou.
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