\n \n O governo do Estado detalhou hoje a proposta de reajuste dos salários dos\n policiais civis de Mato Grosso do Sul, que chega a 28% de aumento. A categoria\n já anunciou greve a partir de sexta-feira (17), caso não haja acordo com o\n Executivo. O governador André Puccinelli (PMDB) reafirmou que se a classe não\n aceitar a proposta vai conceder apenas 5%.\n \n Estado e policiais civis estão em impasse sobre o valor do reajuste. O\n governo ofereceu 5% inicialmente e depois aumentou para 7%. Escrivães,\n investigadores, agentes e papiloscopistas querem 25%.\n \n A proposta do governo é 7% este ano, 8% em 2014 e 12% em 2015, além de\n vantagens e reenquadramentos que elevam os salários da classe dos substitutos\n em 28% já em 2013.
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\n O Estado também vai estender a todos os policiais a etapa alimentação –\n benefício semelhante ao ticket alimentação -, se compromete a aumentar o número\n de vagas para promoção de escrivães e investigadores, a fixar data para\n promoção anual em lista tríplice e a equiparar servidores DAP com os da segunda\n classe.
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\n O maior impacto social da proposta do governo é a extinção da classe dos\n substitutos que, incorporados à terceira classe, conquistarão, na prática, um\n reajuste de 28%.
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\n O conjunto de benefícios da proposta do Governo eleva de R$ 2.361,21 para R$\n 3.031,80 o piso da categoria. Caso os policiais civis não aceitem a proposta, o\n Executivo encaminhará à Assembleia Legislativa projeto com apenas 5% de aumento\n dos vencimentos.
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\n Se houver greve, vão cruzar os braços 70% do efetivo, o que representa pouco\n mais de 900 profissionais, entre investigadores, escrivães e agentes de polícia\n científica. Ao todo, são 1,3 mil profissionais em todo Estado.Também há a orientação para que policiais não utilizem\n viaturas em estado precário.\n \n \n