Mesmo após declarações da maior liderança do PMDB no Estado, governador André Puccinelli (PMDB), de que havia aconselhado o partido a não pedir cargos na gestão de seu sucessor, Reinaldo Azambuja (PSDB), alguns nomes da legenda tem sido figuras presentes nos eventos do governador eleito.

Esta semana, durante a divulgação do secretariado de Azambuja, que não contemplou nenhum peemedebista, foi acompanhada de perto por aliados de primeira hora de Puccinelli, como seu líder e vice na Assembleia Legislativa, deputados Junior Mochi, presidente regional do PMDB, e Marcio Fernandes (PTdoB).

Outros nomes como o deputado Mauricio Picarelli e o vereador da Capital Vanderlei Cabeludo, ambos do PMDB, também prestigiaram o evento, assim como a deputada federal eleita com o apoio de Puccinelli, Tereza Cristina (PSB), ex-secretária de produção.

Reinaldo, que aguarda uma lista de nomes do PMDB para integrar seu 2º e 3º escalão, voltou a falar que deu preferência a secretários técnicos de sua confiança.

“A composição do governo é feita por pessoas que nós depositamos a confiança para trabalhar bem pelo Mato Grosso do Sul. Estamos pensando em um governo que olhe pelas prioridades. Aqui não tem a composição de um governo pela questão política, mas sim pela eficiência”, destacou o tucano.

Reinaldo ainda aguarda a relação de quadros peemedebistas para integrar sua gestão. “Como fizemos esse procedimento com todos os partidos, o PMDB vai nos disponibilizar um lista com os nomes de técnicos e pessoas competentes que podem servir ao Governo do Estado”, apontou.