\n \n A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse na\n manhã desta segunda-feira (1º), durante encontro com prefeitos na Associação de\n Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), que o Governo Federal não deixará\n nenhum município do Estado sem recursos. A ministra lembrou que o encontro\n recebe 73 dos 79 prefeitos e que onbsp;Governo Federalnbsp;vai atrás\n dosnbsp;que não compareceram: \n \n “Vamos levantar os seis que não chegaram. Vamos atrás. Não\n deixaremos nenhuma prefeitura sem recursos do Governo Federal”, disse a\n ministra, ressaltando que a parceria entre o Governo Federal e os prefeitos é\n imprescindível. “Vocês não nos escapam. Vamos perseguir esta parceria”,\n acrescentou. \n \n Ideli salientou que o Governo Federal está enfrentando a crise com\n uma receita diferenciada e de sucesso, fazendo investimentos e estabelecendo\n parcerias com a iniciativa privada, gerando emprego, inclusão social e\n oportunidade para todos. “É imprescindível a participação de todos. Vocês estão\n onde a população mora e recebem a primeira reclamação. A população bate na\n porta de vocês para reclamar”, analisou. \n \n A ministra contou que o encontro segue uma determinação da\n presidente Dilma Rousseff (PT), que tem compromisso de buscar todos os\n prefeitos, oferecendo orientações que garantam recursos, independentemente do\n partido político. Ela destacou que a presidente sempre orienta a equipe a\n atender todos, respeitando o povo, que os elegeu, independentemente da sigla. \n \n Ideli pediu para os prefeitos ficarem atentos com os prazos para\n execução de obras. Ela ressaltou que há um decreto estabelecendo que as obras\n sejam concluídas no prazo máximo de dois anos e a desobediência faz os\n municípios perderem os recursos. Desta maneira, orientou os administradores a\n consultar o andamento dos projetos para evitar perdas. \n \n A ministra também foi questionada sobre a possibilidade do Governo\n Federal compensar perdas com a redução, a exemplo, do Imposto sobre Produtos\n Industrializados (IPI), e disse que esta aproximação com os prefeitos já é uma\n forma de compensação. \n \n “A parceria é uma forma de compensação. As desonerações têm sido\n feitas no sentido de enfrentar a crise. É claro que isso trás prejuízo de\n arrecadação para estados e municípios. Agora, se não tivéssemos tendo este\n enfrentamento da crise, não estivesse com pleno emprego, menor taxa de juro da\n história mais recente, com redução das tarifas de energia e da cesta básica,\n com certeza os prefeitos estariam amargando, como estão os da Europa, com queda\n da arrecadação. No Brasil estamos enfrentando a crise e dando condição de\n investimento”, concluiu.